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Produtores e Colecionadores
Pessoa coletiva

Revista O Jornal

  • PT/AUEVR/REVJOR
  • Pessoa coletiva
  • 1975?-05?-02?-[1992?-11?-27?]

Santa Casa da Misericórdia de Alcáçovas

  • PT/SCMVNT01
  • Pessoa coletiva
  • 1551-

A história da Misericórdia de Alcáçovas ainda é desconhecida pelo que apenas se conhecem aspetos pontuais, por vezes carecendo de confirmação sobre a sua origem e evolução. De acordo com lápide em mármore existente na igreja da Misericórdia esta construção data de 1551. O ano está acompanhado pela inscrição do dia 10 de Setembro, mas não é claro se com essa data se pretendia marcar o início ou o fim da obra. Todavia, supõe-se que a fundação da instituição seja anterior. Túlio Espanca cita uma escritura, de 13 de Junho de 1551, de doação, por Margarida Rodrigues, de umas casas para a Misericórdia, situadas na rua Direita. Mas o texto do documento, até hoje, é desconhecido. Além disso, nas palavras de Túlio Espanca não é claro se o objetivo da doação das casas era que estas servissem como sede para fundação da instituição ou para a construção da igreja nesse espaço. Daquilo que é possível conhecer, por agora, da história da instituição através do contacto com a documentação que restou no arquivo da entidade, sabemos que possuiu um hospital e uma farmácia, tal como outras suas congéneres, e que ao longo de séculos cumpriu as várias obras de misericórdia no apoio aos pobres, aos doentes, aos presos e aos órfãos.

Santa Casa da Misericórdia de Viana do Alentejo

  • PT/SCMVNT
  • Pessoa coletiva
  • 1516-

Ainda antes de 1319 foi fundada a albergaria de Santa Maria, primeira instituição da vila com fins assistenciais. As albergarias eram destinadas a acolher os peregrinos, para quem as regras sociais prescreviam que se lhes desse abrigo. Os hospitais eram destinados ao tratamento dos doentes pobres, mas tinham muitas vezes dependências reservadas a peregrinos, ou, se não as tivessem acolhiam-nos nas instalações para doentes. A excepção era feita para os doentes contagiosos, que deviam ser tratados separadamente. Esta albergaria tinha uma capela anexa.
No ano de 1319 foi redigido o compromisso da confraria dos Homens Bons Ovelheiros que passaram a administrar a referida albergaria. As confrarias eram associações de cristãos para a prática da caridade, simbolizada pelas obras de misericórdia. As obras de Misericórdia são catorze, sete corporais e sete espirituais. Obras corporais: 1ª Dar de comer aos famintos; 2ª Dar de beber aos que têm sede; 3ª Cobrir os nus; 4ª Dar pousada aos peregrinos e pobres; 5ª Curar os enfermos; 6ª Remir cativos e visitar os presos; 7ª Enterrar os mortos. Por outro lado, as obras de Misericórdia espirituais são: 1ª Dar bom conselho, a quem o pede; 2º Ensinar os simples; 3ª Castigar com caridade os que erram; 4ª Consolar os tristes desconsolados; 5ª Perdoar a quem nos errou; 6ª Sofrer as injúrias paciência; 7ª Rogar a Deus pelos vivos e pelos mortos. O fim das confrarias era o amor ao próximo, em vida, na altura da morte e após o falecimento. Em vida, atendiam ao “irmão” pobre ou caído na pobreza, quer fosse confrade ou não. Por isso, anexo a elas, geralmente existia um hospital ou uma albergaria destinada a acolher os pobres que vagueavam pelos caminhos ou os peregrinos que se deslocavam a locais de culto religioso. Esta confraria de Viana era designada dos Homens Bons Ovelheiros porque os seus membros eram os homens bons da localidade, ou seja, os mais ricos e poderosos que podiam desempenhar os cargos políticos na câmara e que, neste caso, se dedicavam à actividade económica de criação de gado ovino, numa época e numa região em que a terra e o gado eram as maiores fontes de riqueza e a base da economia. Já em 1462, foi doada à albergaria de Santa Maria, por Afonso Eanes do Crato, a Herdade de Nossa Senhora, hoje Quinta de Santa Maria (mais conhecida por Quinta do Duque). Doação que foi confirmada em 1464 pelo rei D. Afonso V e de onde provinha o maior rendimento que permitia sustentar a albergaria e pôr em prática os seus fins.
Em 1516, no âmbito da rede de assistência social, a nível nacional, promovida pelo rei, foi fundada a Santa Casa da Misericórdia de Viana do Alentejo, no mesmo ano em que D. Manuel atribui à vila o foral de Leitura Nova, ou seja um novo foral, um texto actualizado do foral antigo, presumivelmente atribuído por D. Dinis. As Misericórdias também eram confrarias. Em consequência da sua criação, algures na segunda metade do Século XVI a albergaria Santa Maria, nesta altura também já designada de Hospital de Nossa Senhora da Graça, e a sua capela foram integrados na Santa Casa da Misericórdia. A partir daí o hospital passou a ser conhecido como Hospital da Misericórdia e funcionou sob a sua tutela até à segunda metade do século XX. Após a extinção do hospital funcionou no mesmo edifício o Centro de Saúde local, até este serviço ter sido transferido para construção feita de raiz para o receber, inaugurada nos primeiros anos do século XXI.
Ainda no século XX, em 1908, foi fundado, por testamento de D. Inês Maria Bule, um asilo para cegas designado Asilo Jesus Maria José. Este asilo, que foi inaugurado em 1914, após a morte da testadora, funcionou sempre sob administração da Santa Casa da Misericórdia, de acordo com a vontade da instituidora.
Ao longo do tempo a Misericórdia recebeu outros legados testamentários menos expressivos, mas também com fins assistenciais tais como o de Manuel Lopes (1879), o de Jerónima Maria Camões (1894) e o do Cónego José Ponce Martins Morom (1916) cujos fins eram cumpridos pela Misericórdia a partir da administração dos bens ou rendimentos recebidos.
Já em 1979 foi extinto o Instituto de Piedade e Beneficência cujos bens foram integrados na Santa Casa da Misericórdia.

Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa

  • PT/SCMVV
  • Pessoa coletiva
  • 1508-

A documentação existente reveste-se de excepcional importância para o conhecimento da história administrativa da instituição. A partir deste fundo podemos, com alguma facilidade e precisão, traçar a história da instituição, desde a sua fundação nos princípios do século XVI (1508/1509), até aos nossos dias, ainda que nos deparemos com alguns lapsos documentais. Trata-se pois, em conjunto com o fundo da Câmara Municipal, de todo um acervo de grande importância para o estudo da vida social, económica, política, militar, moral e religiosa de quase cinco séculos da história local e regional, podendo-se assim estabelecer a reconstituição histórica das instituições e conhecer as vivências de uma comunidade como Vila Viçosa que, nos séculos XVI e XVII, assumiu destacada importância na vida histórica e social do país, não esquecendo a Santa Casa da Misericórdia como elemento e órgão dinamizador das populações durante tão longo período de tempo.

Sé de Braga

  • PT/SB
  • Pessoa coletiva
  • 1494

Século (O)

  • PT/AUEVR/SEC
  • Pessoa coletiva
  • 1880-06-08-1979-12-29

O Século foi um jornal diário matutino de Lisboa que circulou de 8 de junho de 1880 a 12 de fevereiro de 1977, quando foi suspenso. Nasceu, no final de 1880, no contexto das comemorações do tricentenário da morte de Camões. Foi fundado por Sebastião de Magalhães Lima e destacou-se como o jornal de referência e principal rival do Diário de Notícias.
O jornal teve um papel crucial na promoção do projeto republicano em sua fase inicial (1880-1896). Devido ao envolvimento de jornalistas e intelectuais republicanos, alcançou um grande sucesso pelas campanhas demolidoras e intensas de propaganda que promoveu. Nos finais do século XIX, José Joaquim da Silva Graça assumiu a maioria das ações, sucedendo a Sebastião Magalhães Lima na direção. Sob a gestão de Silva Graça na década de 1920, o jornal passou por uma crise, originada por campanhas e divergências internas. A crise em 1920, devido a campanhas contra a Companhia Portugal e Colónias e conflitos internos, resultou na aquisição do jornal pela Companhia. Durante a sua posse, o jornal passou por mudanças políticas e foi adquirido pela União dos Interesses Económicos em 1924.
O apoio do jornal ao regime militar pós 28 de Maio de 1926 levou à saída do diretor Trindade Coelho. Nova disputa de propriedade ocorreu, envolvendo a União dos Interesses Económicos e João Pereira da Rosa. Este acabaria por consolidar a propriedade do jornal na década de 1930, expandindo novas iniciativas da empresa.
Nas décadas seguintes, "O Século" manteve o prestígio e a popularidade com novos suplementos, iniciativas públicas e eventos desportivos. Após a morte de Pereira da Rosa em 1962, a direção passou para Guilherme Pereira da Rosa. As dificuldades financeiras aumentaram nas décadas de 1960 e 1970, levando à venda do jornal ao grupo económico de Jorge Brito em 1972.
Após a Revolução dos Cravos em 1974, "O Século" enfrentou mudanças editoriais e uma série de diretores até sua nacionalização em 1976. O projeto de imprensa estatizada resultou na criação da Empresa Pública dos jornais Século e Popular, mas devido a problemas financeiros e falência técnica, foi extinta em 1979.
Após a extinção da Empresa Pública Jornal O Século e Popular, determinada pelo Decreto-Lei nº 162/79, de 29 de dezembro, a Comissão Liquidatária foi incumbida de preservar o património arquivístico da empresa até que seu destino fosse definido. A Resolução do Conselho de Ministros nº 249/81, de 9 de dezembro, estabeleceu a reserva pelo Estado da titularidade de alguns bens, incluindo os arquivos documental, fotográfico e a biblioteca.
A medida foi efetivada posteriormente pela Resolução do Conselho de Ministros nº 38/86, de 17 de maio, que autorizou a transmissão de alguns bens da Empresa Pública Jornal O Século e Popular para outras entidades representantes do Estado. Dentre elas, a Direção-Geral do Património, herdeira do imóvel sede da empresa; a Direção-Geral da Comunicação Social, responsável pelo arquivo fotográfico; e o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, adquirente do restante património arquivístico e biblioteca.
Apesar das iniciativas para transferir a documentação para o Arquivo Nacional da Torre do Tombo terem começado em finais de 1987, a incorporação da documentação ocorreu de maneira faseada entre finais de 1990 e princípios de 1994. O arquivo fotográfico do jornal, adquirido pelo Estado em 1986, foi incorporado na Fototeca do Palácio Foz, dependendo da Direção da Comunicação Social, em dezembro de 1988.

Semanário (O)

  • PT/AUEVR/SEM
  • Pessoa coletiva
  • 1983-?-?-2009-?-?

Em 1983, foi fundado o jornal Semanário por figuras como Marcelo Rebelo de Sousa, Daniel Proença de Carvalho e José Miguel Júdice, entre outros. Este jornal destacou-se pela sua abordagem política de direita e pela promoção do pensamento económico liberal ou neoliberal em Portugal, influenciado por intelectuais dos Estados Unidos e do Instituto Europeu de Administração de Empresas (INSEAD de Fontainebleau).
Uma das inovações do jornal O Semanário foi a rubrica social "Meia Desfeita" que assinalou uma mudança cultural pós revolucionaria por destacar os eventos sociais das elites da sociedade portuguesa. Esta rubrica evoluiu para uma revista autónoma que se intitulou Olá!.
O jornal O Semanário e a revista Olá! foram marcos na transformação sociocultural de Portugal nos anos 80. O jornal foi encerrado em 2009, após ser adquirido por Rui Teixeira Santos.

Senhorio de Pavia

  • PT/SP
  • Pessoa coletiva
  • 1448-1474
Resultados 421 a 430 de 500