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Correio da Horta

  • PT/AUEVR/CORHOR
  • Corporate body
  • 1930-12-04-?-?-?

O jornal foi fundado em 1930 por Constantino Magno do Amaral Jr., Manuel Joaquim Raposo de Oliveira, José Carvalho de Lacerda Azevedo e Alfredo Sampaio. Os primeiros quatro números foram lançados entre 12 e 22 de novembro de 1930, com 4 páginas.
Anunciava-se como um jornal independente e de propaganda regional. Após uma interrupção na publicação, retornou como trissemanário em 4 de dezembro de 1930, data considerada oficial de seu nascimento.
Em 20 de outubro de 1932, o jornal interrompe outra vez a publicação e volta como diário a 12 de dezembro desse ano, tornando-se posteriormente órgão da União Nacional em 1934. Durante o Estado Novo, defendia os princípios da ditadura e da União Nacional. Com o 25 de abril de 1974, mudou sua orientação editorial, tornando-se mais aberto e pluralista. Em 1997, Ruben Rodrigues assumiu a direção do jornal, buscando torná-lo dinâmico, plural e mais ligado com a comunidade. O jornal Correio da Horta continuou a sua publicação até o final de 2000, sendo lançado em 29/30 de dezembro com o último número de 2004.

Semanário

  • PT/AUEVR/SEM
  • Corporate body
  • 1983-2009

Em 1983, foi fundado o jornal Semanário por figuras como Marcelo Rebelo de Sousa, Daniel Proença de Carvalho e José Miguel Júdice, entre outros. Destacou-se pela sua abordagem política de direita e pela promoção do pensamento económico liberal ou neoliberal em Portugal, influenciado por intelectuais dos Estados Unidos e do Instituto Europeu de Administração de Empresas (INSEAD de Fontainebleau).
Uma das inovações do Semanário foi a rubrica social "Meia Desfeita" que assinalou uma mudança cultural pós revolucionaria por destacar os eventos sociais das elites da sociedade portuguesa. Esta evoluiu para uma revista, a Olá! Semanário, suplemento do jornal (1986).
O jornal e a revista foram marcos na transformação sociocultural de Portugal nos anos 80. O jornal foi encerrado em 2009, após ser adquirido por Rui Teixeira Santos.

Rua (A)

  • PT/AUEVR/RUA
  • 1976-03-30-1981-05-22

Manuel Maria Baptista Múrias fundou o semanário "A Rua" em 1976, onde realizou ataques contundentes contra as instituições revolucionárias e os políticos, sobretudo os de Esquerda. O jornal, que teve como chefes de redação os jornalistas António Maria Zorro e Miguel Alvarenga, encerrou suas atividades no início dos anos 80. Reconhecido como um periódico histórico, "A Rua" foi uma voz proeminente na oposição à esquerda e ao comunismo. O número 0, uma edição experimental, foi publicado em 30 de março de 1976, antecedendo o lançamento do número 1, em 9 de abril do mesmo ano.

Sorraia (O)

  • PT/AUEVR/SOR
  • Corporate body
  • 1929-09-29-2006-02-24

O jornal regional ribatejano “O Sorraia”, com sede em Coruche, viu sua criação impulsionada pela determinação de Armando Satyro Lizardo. A primeira série de publicações teve início em 29 de setembro de 1929, estendendo-se até 26 de fevereiro de 1934, abrangendo um total de 224 números. Durante esse período, o jornal passou por diferentes fases editoriais, com Armando Satyro Lizardo a desempenhar múltiplas funções, incluindo direção, edição e propriedade.
Ao longo dos cinco anos de existência da primeira série, distribuídos em cinco anos consecutivos, o número de exemplares publicados variou de acordo com cada ano, refletindo transformações e desafios enfrentados pela publicação.
Posteriormente, uma segunda série do jornal “O Sorraia” foi iniciada em 11 de março de 1961, mantendo-se até 24 de fevereiro de 2006. Durante esse período, foram publicados um total de 1035 números, demonstrando a longevidade e o impacto duradouro desse veículo de comunicação na região.

Folha do Domingo

  • PT/AUEVR/FOLDOM
  • Corporate body
  • 1914-06-19-

A “Folha do Domingo” é um semanário regionalista de conotação religiosa católica, sendo atualmente o órgão oficial da Diocese do Algarve. Fundada em 19 de junho de 1914, teve sua redação e administração localizadas em diferentes endereços ao longo dos anos em Faro, assim como sua tipografia.
Inicialmente propriedade do padre Manuel da Cruz Semedo, mais tarde passou para a administração do padre José Gomes da Encarnação e, apos sua morte, foi transferida para a Diocese do Algarve.
A “Folha do Domingo” é reconhecida como uma das publicações mais importantes da imprensa regional portuguesa e é o segundo periódico mais antigo do Algarve.
Como jornal religioso de matriz católica, desempenhou um papel crucial no ressurgimento católico após a implantação da República, enfrentando polémicas e controvérsias. Além disso, publicou estudos relevantes sobre arte sacra, arquitetura religiosa, história eclesiástica e do Algarve, contando com a colaboração de diversos especialistas e escritores.

Raíz e Utopia

  • PT/AUEVR/RAIUTO
  • 1977-03?-?-1981-10?-?

A revista "Raiz e Utopia" foi fundada na primavera de 1977 por António José Saraiva, Carlos Medeiros e José Baptista, e dirigida por Helena Vaz da Silva até ao outono de 1981, quando foi extinta. Surgiu num período de desgaste das campanhas culturais do MFA e de cansaço com o excesso de politização, o que facilitou a sua ampla adesão.
A revista foi um marco de reflexão e debate na estabilização da democracia, abordando temas além da Revolução Industrial e questionando mudanças nas mentalidades e costumes. Focada na liberdade e no futuro, discutiu o Estado, a sociedade, o meio ambiente, a qualidade de vida e a luta contra a burocracia e o esgotamento de recursos.
Refletindo um espírito antitotalitário e promovendo grandes mudanças sociais e culturais, a revista valorizava a liberdade e a dignidade humana. O seu caráter pioneiro foi destacado por Eduardo Lourenço, enquanto colaboradores como José Mariano Gago, António Ramos Rosa, Alberto Vaz da Silva, João Bénard da Costa e António Alçada Baptista elogiaram a busca por novas ideias e experiências

Badaladas

  • PT/AUEVR/BAD
  • Corporate body
  • 1948-05-?-

O jornal Badaladas teve início como uma publicação mensal em maio de 1948, quando servia como boletim paroquial na vila de Torres Vedras. A partir de janeiro de 1961, assumiu-se como um jornal semanário regional de inspiração cristã. Em 18 de abril de 1977, o padre Joaquim Maria de Sousa, que foi o primeiro proprietário e diretor do jornal, realizou a doação deste à Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de São Pedro e São Tiago de Torres Vedras, tornando-a assim a atual proprietária do jornal Badaladas.

Distrito de Portalegre

  • PT/AUEVR/DISPOR
  • Corporate body
  • 1884-04-27-2010-04-?

O jornal foi fundado em 27 de abril de 1884 por Francisco Cortes Sanches, inicialmente como um semanário, sendo publicado aos domingos. Mais tarde, tornou-se bissemanário, com edições aos domingos e quartas-feiras.
Sediado inicialmente na Avenida D. Carlos e depois na Rua dos Violeiros a partir de 1900, a redação mudou-se posteriormente para o seminário de Portalegre. Inicialmente composto por quatro páginas, ao longo dos anos, o número de páginas aumentou significativamente, chegando a ter 28 páginas em 1996.
Sofreu suspensões temporárias devido a várias razões, como instabilidade nas tipografias em 1906-1907, uma "crise passageira" em 1926-1927 e devido à ditadura militar por um mês em 1934. O jornal incluía um folhetim intitulado "Le Monde Marche".
Em abril de 2010, após 126 anos de publicação, o jornal foi encerrado devido a dificuldades financeiras.

Jornal de Letras

  • PT/AUEVR/JORLET
  • Corporate body
  • 1981-?-?-

O Jornal de Letras, Artes e Ideias (JL), fundado em 1981 pelo grupo o Jornal, é um periódico quinzenal dirigido pelo jornalista José Carlos Vasconcelos, sendo o único quinzenário cultural em língua portuguesa. Em 1999, a empresa abril/Controljornal associou-se ao Grupo Edipresse/Suíça para publicar o JL. Apesar de um grafismo simples, o destaque do JL está nos seus conteúdos, enriquecidos por contribuições de escritores renomados como Lídia Jorge, Manuel Alegre, Eugénio de Andrade e Vasco Graça Moura. O jornal é direcionado para um público ligado ao mundo das letras e das artes. O JL aborda principalmente a literatura, mas também inclui teatro, cinema, televisão, música e artes plásticas, com espaço para crítica, opinião e notícias atuais em cada área. Destaca-se a secção "Tema", que trata exaustivamente de um assunto ou personalidade escolhidos, com entrevistas, biografias e artigos de opinião. A secção "Ideias" destaca-se pela opinião de figuras como Guilherme d'Oliveira Martins e Augusto Santos Silva. O JL oferece suplementos como o JL/Educação e o encarte "Camões", em colaboração com o Instituto Camões, a cada quatro edições.

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