Foi escritor, encenador, professor e jornalista. Trabalhou ainda como conservador arquivista do Teatro Nacional de São Carlos, foi docente no Conservatório e na Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa. Colaborou com vários jornais diários e revistas. Crítico de bailado, chefe de divisão de Etnografia e Folclore no Instituto Nacional para o Aproveitamento dos Tempos Livres (INATEL), foi delegado da Secretaria de Estado da Cultura em Faro e integrou o Conselho da Região de Turismo do Algarve (1977-1986). Deixou obra literária publicada. Foi distinguido com o grau de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Dança de Paris.

Publicação periódica, trimestral, dedicada à literatura e arte. Editada pela Asociación Literaria Rey lagarto, sedeada em Langreo/Sama de Langreo, Astúrias. Teve como colaborador Eugenio Granell.

O semanário Expresso foi estabelecido em 6 de janeiro de 1973, sob a direção inicial de Francisco Pinto Balsemão. Sua primeira versão foi apresentada em formato broadsheet, composta por dois cadernos distintos: o primeiro, mais de caráter noticioso. O segundo, Revista Expresso, idealizado por Vicente Jorge Silva nos anos 80 do século XX, emerge como um projeto visionário que deixou uma marca indelével no panorama jornalístico português. Inicialmente concebido como um simples suplemento em preto e branco, rapidamente evoluiu para uma publicação de alta qualidade, em cores e num formato expandido. Os seus conteúdos abordam principalmente temas relacionados com a cultura, os comportamentos, as tendências e as reportagens de grande impacto jornalístico.

Nascido em França, de origem peruana, fez estudos na Holanda entre 1956-1961. A circunstância de ser filho de diplomata proporcionou-lhe viagens por vários países desde a infância, não se desligando das raízes. Viveu em Espanha, em Cadaqués, fazendo contactos com o grupo surrealista e mesmo amizade com Salvador Dalí e Marcel Duchamps. É considerado um dos representantes do surrealismo peruano.

Jornal diário fundado em 1911-01-15 por António José de Almeida. De orientação laica e liberal, destacou-se na luta contra a ditadura e esteve, desde o início, ligado a figuras de relevo da maçonaria. No início dos anos 70, sob a direção de Raul Rego e com renovada equipa redatorial, contava também com a colaboração de personalidades destacadas da oposição, como Mário Soares e Gustavo Soromenho. Suspendeu publicação em Janeiro de 1976, em resultado das convulsões político-partidárias subsequentes à revolução. O mesmo título surge ocasionalmente, em formatos diferentes, em 2001 e 2012.