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Produtores e Colecionadores
Biblioteca Pública de Évora

Mosteiro de Nossa Senhora da Graça do Torrão

  • PT/MNSGT
  • Pessoa coletiva
  • 1560-1882

Mosteiro que tem origem num recolhimento de beatas fundado por Brites Pinto, em 1560, com a invocação de Santa Marta. Em 1599, a Infanta D. Maria, filha de D. Manuel, transforma-o num mosteiro de freiras (Terceiras Regulares), consagrando-o a Nossa Senhora da Graça. A 5 de Fevereiro desse ano, nele entram as fundadoras. Extinto em 1882.

Mosteiro de Nossa Senhora da Esperança de Vila Viçosa

  • PT/MNSEVV
  • Pessoa coletiva
  • 1555-1866

Mosteiro fundado em 1555, a partir da junção de dois recolhimentos de terceiras. O primeiro, dedicado a Santo António, tem início em 1516, junto a uma capela com esta invocação, sendo sua fundadora Leonor Pires, que reunira outras mulheres, entre elas Joana da Cruz, Sebastiana Dias e Margarida da Conceição. Por morte de Leonor Pires, o provincial dos claustrais, Frei Domingos Mestre, em 1522, procede à eleição da nova superiora. O outro recolhimento, com a invocação da Esperança, situado junto às muralhas da vila, é iniciado por Isabel Cheirinha, que deixa, por sua morte, as casas onde residia a duas mulheres terceiraschamadas Isabel Medeira e Isabel Rodrigues. Após alguns anos, conseguem a profissão da regra de Santa Clara na obediência dos Claustrais. A união é efectuada por licença apostólica de Júlio III, com a condição de irem para um local diferente, passando assim para o mosteiro que Isabel Fuzeira, mulher nobre de Vila Viçosa, havia principiado para freiras da Ordem da Conceição.Ficando com o título de Nossa Senhora da Esperança, tinha por padroeiros os duques de Bragança. A duquesa D. Isabel deLencastre, mulher do duque D. Teodósio I, doa muitos bens ao convento, de forma a terminar a obra, e aí é sepultada, no coro baixo, onde também estão as cinzas da duquesa D. Leonor de Mendonça, filha de D. João de Gusmão, duque de Medina Sidónia. Encerrado a 1 de Outubro de 1866, por abandono voluntário da derradeira religiosa, a extinção foi acordada a 17 de Novembro domesmo ano e o templo conventual cedido à Ordem Terceira de S. Francisco.

Mosteiro de Nossa Senhora da Esperança de Beja

  • PT/MNSEB
  • Pessoa coletiva
  • 1541-1897

Mosteiro fundado em 1541, sob a invocação de Nossa Senhora da Esperança, em terras doadas por D. Leonor Colaça. Com origem num anterior beatério já existente pelo menos desde 1512, a primeira comunidade foi formada por monjas vindas de Castela. Mosteiro extinto em 1892, por morte da última religiosa e demolido cerca de 1897.

Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição de Vale de Xabregas

  • PT/MNSCVX
  • Pessoa coletiva
  • 1663-1890

Mosteiro fundado a instâncias da rainha D. Luísa de Gusmão que obteve, em 1663, a ratificação da fundação por parte do Geral da Ordem. Adaptado a partir de um anterior palácio doado para o efeito pela rainha, o cenóbio receberia o primeiro grupo de religiosas no ano seguinte, oriundas do mosteiro agostinho de Santa Mónica de Lisboa. Extinto cerca de 1890, foi posteriormente demolido.

Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição de Marvila (Lisboa)

  • PT/MNSCM
  • Pessoa coletiva
  • 1660-1872

Mosteiro fundado na antiga Quinta de Marvila, pertencente à Mitra Pontifical, por intervenção do arcediago Fernão Cabral que, em 16de Junho de 1655, comprou a propriedade e a entregou à madre Brígidade Santo António, abadessa do Mocambo, para aí se instalar com uma nova comunidade. Tal aconteceria a 18 de Março de 1660, sendo a comunidade apoiada por vários clérigos, entre os quais se incluía o referido arcediago, juntamente com outros clérigos: os padres Pantaleão Rodrigues Pacheco, António Faria da Silva e o agostinho Pe. Fr. Antónioda Conceição. O mosteiro só ficaria definitivamente concluído em 1680, prolongando-se ainda as obras da igreja até pouco depois de 1691. Foi extinto por decreto de 11 de Abril de 1872, sendo estabelecida uma pensãopara as duas religiosas ainda sobreviventes, que então residiam no Convento de Santa Clara, em Santarém.

Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição de Beja

  • PT/MNSCB
  • Pessoa coletiva
  • 1459-1892

Mosteiro fundado por iniciativa do infante D. Fernando, irmão de D. Afonso V, e de sua mulher D. Beatriz, primeiros duques de Beja e pais de D. Manuel, junto ao Palácio dos Infantes, no centro da cidade, a partir de um recolhimento de terceiras seculares (mantelatas) ou, segundo Frei Manuel de São Caetano Damásio, de um grupo de emparedadas (1459). A licença para a sua instituição é dada por dois breves de Pio II, de 1459. Em 1463, já as terceiras tinham feito profissão na Ordem de Santa Clara e, em 1469, encontrava-se praticamente concluído o mostei- ro, que recebia a invocação de Nossa Senhora da Conceição de Maria Santíssima e a regra urbanista, como está patente na bula de 21 de Dezembro desse ano, dada pelo papa Paulo II. A infanta D. Beatriz iniciaria, simultaneamente, o processo para tentar vincular a comunidade à direcção dos franciscanos observantes. Mas, em 1473, os observantes franciscanos recusam esta proposta. Só em 1482 aceitam este encargo, recebendo da duquesa de Beja o compromisso de edificar um oratório para os frades, que incluiria a igreja e outras dependências. Apenas em 1489, como resultado de uma intervenção pontifícia, começam os observantes a habitar o oratório de Santo António de Beja, dando orientação e assistência espiritual às clarissas. É a primeira comunidade a passar à observância, mas não chega a adoptar a Primeira Regra de Santa Clara, como tinha sido propósito dos fundadores. Em 1461 e 1483-4 recebem, respectivamente, o oratório de Santa Vitória e a igreja de Belas, na diocese de Lisboa. O apoio da duquesa de Beja leva a que em 1505, apesar da direcção observante, o convento se tenha tornado em panteão da família ducal. Em 1533, passam à obediência da Província dos Algarves. Extinto em 1892, por morte da última religiosa.

Mosteiro de Nossa Senhora da Assunção do Castelo de Moura

  • PT/MNSACM
  • Pessoa coletiva
  • 1562-1875

Mosteiro fundado em 1562 por D. Ângela de Moura na própria casa onde nascera. Por se situar no interior da cerca do castelo e junto à igreja matriz, esta dedicada a Santa Maria e edificada sobre a antiga mesquita da vila, o novo mosteiro acabaria por integrar este templo, convertendo-o no espaço de culto da comunidade. Realizadas as necessárias obras, nele entrariam as monjas em Outubro de 1566, oriundas, na sua maioria e tal como a fundadora, do mosteiro do Paraíso de Évora. Duramente afectado pelo terramoto de 1755, o cenóbio sofreria importantes obras de reconstrução, sendo extinto em 1875, com a morte da última religiosa.

Mosteiro de Jesus de Aveiro

  • PT/MJA
  • Pessoa coletiva
  • [século XV]-1874

Mosteiro da regular observância fundado por D. Beatriz Leitoa, Senhora de Ouca, em meados do séc. XV. A fundadora e duas filhas vieram a ingressar no cenóbio a 24 de Novembro de 1458, às quais se juntaria, em 1460, D. Mécia Pereira, viúva de Martim Mendes de Berredo. A fundação seria autorizada pelo papa Pio II a 16 de Maio de 1461, integrada, à imitação do mosteiro do Salvador de Lisboa, no movimento da Observância. Após o falecimento de D. Mécia, em 1464, as restantes mulheres tomaram hábito e, em Janeiro de 1465, realizou-se a cerimónia da clausura que deu início à vida monástica da comunidade, sob a direcção de Beatriz Leitoa, sua primeira prioresa. Após a morte desta e sucedido o curto priorado de D. Leonor de Meneses, seria sobretudo durante o governo de D. Maria de Ataíde, entre 1482 e 1525, que o mosteiro se consolidaria, quer na sua base económica, quer no número de monjas, quer no desenvolvimento das próprias estruturas materiais de apoio à vida monástica. É também neste período que o mosteiro acolhe a Princesa Santa Joana que, embora sem professar, aí permanece de 1472 até à data da sua morte, ocorrida em 1490. A comunidade afirmar-se-ia ainda como agente de uma efectiva expansão da observância dominicana, enviando diversas religiosas para dirigir novas comunidades femininas entretanto integradas na Ordem dos Pregadores (Santa Ana de Leiria, Anunciada de Lisboa, Paraíso de Évora...) ou para reformar outras já existentes (S. Domingos das Donas de Santarém). O mosteiro foi extinto em 1874, com a morte da última religiosa.

Mosteiro das Servas de Nossa Senhora de Borba

  • PT/MSNSB
  • Pessoa coletiva
  • 1604-1885

Mosteiro edificado sobre uma ermida já existente, gerida por uma irmandade de mulheres denominada Servas de Nossa Senhora. Em 1598, o Padre Mestre Pedro Cardeira deixa todos os seus bens à Ordem de São Francisco (Província dos Algarves) para transformar a ermida num mosteiro. A primeira pedra do edifício é lançada em 1604, sob o padroado do Duque de Bragança, D. Teodósio II. As obras prosseguem a bom ritmo e cerca de 1644 concluem-se as dependências conventuais, ocupadas, no ano seguinte, por uma comunidade de freiras oriunda do mosteiro das Chagas de Vila Viçosa. Com a extinção das Ordens religiosas e a morte da última freira, ocorrida em 1885, a igreja passa para a posse da Ordem Terceira e o edifício conventual é vendido, acabando por ser objecto de uma enorme ruína, que dita o desaparecimento de boa parte deste imponente conjunto e do respectivo equipamento.

Mosteiro das Chagas de Vila Viçosa

  • PT/MCVV
  • Pessoa coletiva
  • 1534-1902

Mosteiro fundado entre 1534-35, com o título de Real Mosteiro das Chagas de Cristo. É sua primeira abadessa, Madre Soror Maria de São Tomé, freira professa da Conceição de Beja, irmã de Dona Joana de Mendonça, mulher do duque de Bragança, D. Jaime. O cenóbio tinha sido anteriormente ocupado por freiras agostinhas que saíram para fundar o mosteiro de Santa Cruz. A esta comunidade franciscana estão ligadas duas bulas, uma de 1530, de Clemente VII e outra de Paulo III, de 1534, que éconfirmação da primeira, em virtude da qual é dada autorização para a fundação da casa, sendo a instituição suportada com a anexação das comendas de S. Miguel de Baltar e Santo Estêvão da Chancelaria, com a sua igreja de S. Bartolomeu de Margem. Mas a instalação da comunidadesó se realizaria depois de 1539. Coloca-se, inicialmente, na obediência da Província da Piedade, mas passa, logo de seguida, à jurisdição da Província dos Algarves. Extinto em 1902, após a morte da última religiosa.

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