Tabelião: VIcente Lourenço/ Montemor-o-Novo
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Tabelião: VIcente Lourenço/ Montemor-o-Novo
O jornal semanal Tal & Qual foi fundado em 28 de junho de 1980 por Joaquim Letria, um jornalista anteriormente afastado da Radiotelevisão Portuguesa (RTP), onde tinha um programa com o mesmo nome. Publicado às sextas-feiras em formato broad-sheet, o jornal foi criado por Letria, Rocha Vieira, Ernâni Santos e Ramon Font, através do grupo Repórteres Associados, vinculado ao O Jornal.
Em janeiro de 2007, Emídio Fernando assumiu a direção, vindo da TSF, promovendo uma reformulação editorial e um aprimoramento gráfico na tentativa de alterar a imagem e atrair novos leitores. No entanto, em 28 de setembro de 2007, o Tal & Qual encerrou as suas atividades devido a uma diminuição nas vendas.
A segunda série do semanário foi lançada em 9 de junho de 2021, sob a direção do jornalista Jorge Morais. Editado pela empresa Parem as Máquinas, um consórcio de jornalistas liderado por José Paulo Fafe como principal acionista, o jornal tem uma tiragem de 30 mil exemplares em formato papel, sendo publicado todas as quartas-feiras. Apesar de não possuir uma edição digital completa, o jornal disponibiliza artigos completos, de acesso livre, em seu site.
"A Tarde" foi um jornal lançado em 1 de outubro de 1979, sucedendo ao Jornal Novo. Na sua primeira Nota do Dia, o jornal definiu-se como um periódico comprometido com a construção da democracia política, económica, social e cultural de Portugal. Passou por mudanças editoriais e de liderança, modificando o seu grafismo em 1980 que permaneceu até ao fim da primeira série do jornal, em 7 de maio de 1982. Em seguida, anunciou-se uma suspensão temporária para reestruturação, retornando em 17 de maio de 1982 com uma segunda série e com Vítor Cunha Rego como diretor. O jornal passou a ter 35 páginas (excluindo suplementos), com 5 colunas (posteriormente 6). Vítor Cunha Rego deixou a direção em fevereiro de 1983, sendo sucedido por José Manuel Morais Cabral e depois por Margarida Borges de Carvalho. Em junho de 1983, a propriedade passou para a AFINCO, e o formato mudou, reduzindo para 24 páginas (excluindo suplementos), com 5 colunas. O jornal encerrou suas atividades em 31 de dezembro de 1985.
Taveira, Nuno Miguel F. S. Franco
Taveira, Paula Alexandra S. L. Franco
Teixeira, Carlos Manuel Vieira de Sousa
Artista plástico, natural de Luanda, onde iniciou estudos de artes plásticas, depois desenvolvidos em Portugal e concluídos em Paris, em 1973. A par desta atividade, iniciou carreira docente na Escola Industrial de Luanda, foi promotor cultural e do associativismo no período após a independência de Angola. Orientou cursos para instrutores de artes plásticas, doutorou-se em 1983, foi membro fundador da União Nacional de Artistas Plásticos (UNAP) e membro da Associação Internacional de Críticos de Arte. A sua obra está representada em diversos países e é considerado um dos maiores artistas angolanos.
O semanário Tempo foi fundado por Nuno Rocha em 1975, logo após o golpe spinolista de 11 de março, durante o período conturbado do "Verão Quente". Inicialmente, o jornal alcançou sucesso com sua postura irreverente e anticomunista. No entanto, com a formação de um governo de centro-direita no final dos anos 70, o público do Tempo começou a diminuir, especialmente com o surgimento de novos concorrentes no mercado da imprensa.
Devido a dificuldades financeiras crescentes e uma gestão questionável, o Tempo enfrentou o risco de encerramento em 1988. Embora tenha havido tentativas de renovação editorial e gestão mais eficiente, o jornal não conseguiu recuperar. Em 1990, já reduzido na sua equipa editorial e tiragens mínimas, o Tempo foi fechado. João Rosa foi o último diretor do jornal, que teve como última proprietária a Tempogest - Jornais e Publicações, S.A.
O semanário reapareceu brevemente em 1991, mas em uma escala muito menor, e finalmente encerrou definitivamente em 2002.
Carlos Tojo, natural de S. Manços - Évora, 1945 - 2004, abandona a escola aos 12 anos e começa a trabalhar no estúdio “Freitas”, em Évora, aí se iniciando à fotografia. Retoma esta atividade após o período de serviço militar, durante o qual desenvolveu interesse na produção de vídeos. A partir de 1970 interessa-se também pela reportagem de eventos sociais e culturais na cidade, vindo a estabelecer-se por conta própria em 1978, estúdio/laboratório na R. de Machede - 3, ao qual associou posteriormente um clube de vídeo.