Zona de identificação
tipo de entidade
Pessoa coletiva
Forma autorizada do nome
Mosteiro de São Paulo da Serra de Ossa
Forma(s) paralela(s) de nome
Forma normalizada do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) de nome
identificadores para entidades coletivas
área de descrição
Datas de existência
[século XV]-1834
Histórico
Apesar das tradições recolhidas pela cronística da Ordem quefazem remontar as origens da vida eremítica na Serra de Ossa ao séc. XII, as primeiras notícias da presença de homens da pobre vida neste local remontam apenas a 1366, ano em que Gil Afonso, vassalo do infante D. Fernando e Maria Afonso, sua mulher, moradores em Estremoz, doam diversas casas e terras na Serra de Ossa a Mateus e seus companheiros pobres. Em 1374, o rei Fernando emite uma carta de protecção a João Fernandes e a todos os outros pobres residentes na Serra de Ossa, sendo este o responsável pela consolidação do eremitério, obtendo do concelhodo Redondo diversas terras em sesmaria, atraindo doações de particulares e diversas cartas de privilégio dos reis Fernando, João I e Duarte. O eremitério parece ter sofrido diversos melhoramentos e ampliações desde 1400, continuados durante o reinado de D. Duarte. Cerca de 1476,seriam alvo de uma tentativa de apropriação por parte dos Jerónimos, apoiada pelo bispo de Évora D. Garcia de Meneses, mas os eremitas conseguem fazer valer os seus direitos junto do monarca e da Santa Sé, recuperando o lugar em 1483. Sede da província instituída em 1482, manter-se-ia como tal após a aprovação definitiva da Ordem em 1578,abandonando apenas esse estatuto após a fundação do Convento de Lisboa. A igreja e as dependências conventuais sofreriam sucessivas campanhas de remodelação e ampliação em 1578 e ao longo da primeira metade do séc. XVII, patrocinadas pelos duques de Bragança, e, já na centúria seguinte, a igreja seria profundamente remodelada, levando à realização de uma novasagração, em 1798, com a presença o bispo de Beja, Frei Manuel do Cenáculo. Tal como as restantes casas da Ordem,seria extinta em 1834.
Locais
Estado Legal
funções, ocupações e atividades
Mandatos/Fontes de autoridade
Estruturas internas/genealogia
Contexto geral
Área de relacionamento
Área de pontos de acesso
Pontos de acesso - Assuntos
Pontos de acesso - Locais
Ocupações
Zona do controlo
Identificador de autoridade arquivística de documentos
Suportado por
Identificador da instituição
BPE
Regras ou convenções utilizadas
• ISAAR (CPF): Norma Internacional de Registo de Autoridade Arquivística para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias. Conselho Internacional de Arquivos; trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/ Torre do Tombo, 2004.
• DIRECÇÃO GERAL DE ARQUIVOS. PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO: GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007. ISBN 978-972-8107-91-8.
Estatuto
Final
Nível de detalhe
Parcial
Datas de criação, revisão ou eliminação
Línguas e escritas
- português