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Produtores e Colecionadores

Convento de Nossa Senhora da Visitação de Vila Verde dos Francos

  • PT/CNSVVVF
  • Pessoa coletiva
  • 1540-1834

Convento fundado em 1540, nas proximidades de Vila Verde, num vale junto à Serra de Montejunto, como casa observante, por iniciativa de D. Pedro de Noronha, senhor de Vila Verde, numa sua quinta de recreio. Aí fica sepultado, em campa rasa, na capela-mor. O convento é, de início, doado aos franciscanos da Ordem Terceira e só depois passa à Província dos Algarves. Extinto em 1834.

Convento de Nossa Senhora das Mercês de Évora

  • PT/CNSME
  • Pessoa coletiva
  • 1669-1834

Fundação ocorrida em 1669, com o apoio de Fr. José de Santa Teresa e do fidalgo eborense António Luís Ribeiro, que doa, para o efeito, a sua quinta da Malagueira, situada no termo da cidade. Por determinação do Pe. Fr. Manuel da Conceição, a comunidade de religiosos instala-se provisoriamente em casas do bacharel da Sé, Diogo Conforte Correia, até transitar para o novo convento, em 1670, instalado nos paços dos senhores de Bobadela, na Rua do Raimundo, entretanto adquiridos graças ao beneplácito da rainha. As obras estender-se-iam ao longo de todo o resto da centúria, sendo a igreja aberta ao culto em 1698. O convento foi extinto em 1834.

Convento de Nossa Senhora das Necessidades da Tomina

  • PT/CNSNT
  • Pessoa coletiva
  • [posterior a 1677]-1834

Convento fundado pelo padre Manuel de Jesus Maria, a 5 quilómetros de Moura, onde, por volta de 1677, inicia um período de vida eremítica. Ordenado presbítero em 1683, viria a reunir uma pequena comunidade junto à ermida de Nossa Senhora das Necessidades, entretanto erigida. Com o apoio do rei Pedro II, viria a obter a ratificação pontifícia dos estatutos da Congregação em 1709. Cabeça da Congregação, o convento seria reconstruído em 1722, após a morte do fundador. Extinto em 1834.

Convento de Nossa Senhora de Jesus de Lisboa

  • PT/CNSJL
  • Pessoa coletiva
  • 1595-1834

A fundação do convento, pelos terceiros franciscanos, está associada à tomada de posse das casas onde primeiro se instala a comunidade, em 1595, no provincialato de Frei Paulo da Maia. Os primeiros frades servem-se de uma ermida dedicada à Virgem Mãe de Deus que lhes fora doada até que, em 1615, conseguem lançar a primeira pedra da nova igreja, onde se celebra, pela primeira vez, oito anos depois. No século XVIII funcionava, no convento, o noviciado da Ordem e a sede da Província dos Terceiros franciscanos, em Portugal. O terramoto de 1755 provoca-lhe graves danos e a morte de dois dos seus frades. Nele viveu, entre muitos homens de fama e envergadura, Frei Manuel do Cenáculo (1724-1814), ministro provincial de 1768 a 1770 e pedagogo. Com a extinção em 1834, vê os seus tesouros (biblioteca e obras de arte) serem entregues à Academia Real das Ciências.

Convento de Nossa Senhora do Alcance de Mourão

  • PT/CNSAM
  • Pessoa coletiva
  • 1717-1834

Convento fundado junto a igreja dedicada a Nossa Senhora do Alcance, cedida aos clérigos da Tomina em 1717, segundo a licença régia então emitida, retirando-a assim da anterior alçada dos Agostinhos Descalços. Extinto em 1834.

Convento de Nossa Senhora do Carmo ou da Luz de Évora

  • PT/CNSCLE
  • Pessoa coletiva
  • 1531-1834

Convento fundado em 1531 junto à ermida de S. Tomé, no termo de Évora, de acordo com licença obtida por D. Frei Baltasar Limpo do cardeal-infante D. Afonso, administrador do arcebispado. As terras destinadas à construção do convento seriam doadas à Ordem pela edilidade eborense em 1535, doação confirmada ainda nesse mesmo ano por D. João III e alargada pela rainha D. Catarina em 1538. Em 1663, por ocasião do assalto dos exércitos castelhanos de D. João de Áustria à cidade de Évora, o convento foi incendiado e os frades transferidos para o Paço Brigantino de Évora, doado aos carmelitas por D. Afonso VI em 1665. A igreja conventual, iniciada em 1670, seria sagrada em 1691. Convento extinto em 1834.
O convento de São Tomé de Évora é geralmente designado por convento do Carmo devido ao facto de ter pertencido a esta ordem.

Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Diu

  • PT/CNSAD
  • Pessoa coletiva
  • 1592-1834

Também denominado de Nossa Senhora da Porciúncula ou de São Francisco, foi fundado em 1592 e começado a construir a expensas de D. Pedro de Anaia, em 1593. Em 1669, um violento ataque lançado sobre a cidade por árabes de Muscate inflige pesados danos no edifício conventual e destrói por completo a respectiva igreja, obrigando a significativas obras no convento e à total reconstrução do templo. Foi suprimido em 1835, em cumprimento do decreto de extinção das ordens de 28 de Maio de 1834.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Évora

  • PT/CNSRE
  • Pessoa coletiva
  • 1594-1834

Convento fundado em 1594, com o apoio do arcebispo D. Teotónio de Bragança, em casas de albergaria de Nossa Senhora dos Remédios, na Rua do Raimundo, posteriormente transformadas na ermida de Nossa Senhora das Brotas. Por dificuldades várias, a comunidade foi transferida, em 1606, para novas dependências, construídas junto às Portas de Alconchel. A respectiva igreja seria sagrada em 1614. Duramente afectado pelas invasões napoleónicas, que provocaram a morte de vários religiosos e várias depradações do espólio da casa, o convento foi extinto em 1834.

Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Lisboa

  • PT/CNSRLX
  • Pessoa coletiva
  • 1581-1834

Convento fundado em 1581 por Frei Ambrósio Mariano e constituído posteriormente como sede da província portuguesa. Dedicado a S. Filipe, foi, em 1604, transferido para outras instalações, tomando a invocação da Madre de Deus. Mais tarde, quando se construiu o edifício definitivo, passou a designar-se Convento de Nossa Senhora dos Remédios. Aí funcionou também o noviciado. Extinto em 1834.

Convento de Nossa Senhora e Santo António de Mafra

  • PT/CNSSAM
  • Pessoa coletiva
  • 1730-1834

Convento que tem origem numa comunidade do Hospício do Espírito Santo, iniciada em 1715. Em 1730, sagrada a Igreja de Nossa Senhora e Santo António, junto de Mafra, é para lá transferida a dita comunidade. Extinto em 1834.

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