Natural de Zamora, académico, investigador, crítico e tradutor, é professor de filologia galega e portuguesa na Universidade das Ilhas Baleares e coordenador do Centro de Estudos do Surrealismo da Fundação Cupertino de Miranda.

Pintora francesa, natural de Paris, viveu no México, onde conheceu o companheiro Alberto Ramirez Capmany, vindo ambos a estabelecer-se em Portugal em finais da década de 1960, em Sintra e no Algarve. Em 2001 doaram ambos arte significativa das suas obras, óleos, aguarelas e retratos, à Fundação Passos Canavarro.

Artista plástico, escultor e poeta, figura das mais representativas da arte em Portugal no século XX, deixou valioso património artístico, parte do qual exposto no Atelier-Museu João Fragoso, na sua terra natal, Caldas da Rainha. Fez estudos na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, onde mais tarde lecionou, e também na Escola Superior de Belas Artes do Porto. Foi Vice-Presidente da Sociedade Nacional de Belas Artes, cujo funcionamento modernizou, lançou o curso de Desenho Base, o primeiro curso de design em Portugal. Participou regularmente em exposições, individuais e coletivas, obtendo diversos prémios e distinções.

Professor universitário e investigador, ensaísta, historiador, romancista e poeta com vasta obra publicada. Doutorado em Literatura Portuguesa pela Universidade de Évora, onde igualmente obteve Agregação em Cultura Portuguesa. Membro da Associação Portuguesa de Escritores e da Associação Internacional de Críticos Literários, colaborador do Jornal de Letras, Artes e Ideias (JL), membro fundador da Marânus – Associação Divulgadora da Vida e da Obra de Teixeira de Pascoaes, diretor/coordenador da revista A Ideia, foi responsável pela doação à Universidade de Évora de parte do espólio de Cruzeiro Seixas em 2011.

Viúva do artista José Maria Peniche Galveias (1920?-1975), prossegue após a sua morte à frente da Galeria São Francisco (1969-) e abre uma filial desta, a Galveias Galeria de Arte, em 2000.

Colagista, desenhadora e poeta, co-fundadora, com seu marido Édouard Jaguer, da Revista e do movimento Phases (1952). Adotou o nome Anne Éthuin a partir da exposição na Galeria Les mains libres, Paris, 1973, em homenagem à sua avó materna.

Pintor, desenhador e poeta belga, autodidata, fez os seus primeiros quadros de inspiração surrealista aos 15 anos, mantendo ligações com o movimento surrealista desde os anos 1950, entre outros com Édouard Jaguer e o movimento Phases. Com ele colaborou na organização de diversas atividades e exposições na Europa, América Latina e América do Norte.