Juiz de Paz de Viana do Alentejo
- PT/JPZVA
- Corporate body
- 1902-1909 (datas de atividade registada)
Juiz de Paz de Viana do Alentejo
Legado feito antes de 1894 (talvez em 1855) por D. Jerónima Maria Camões com fins assistenciais e gerido pela Misericórdia.
Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora
Fundado em 1994 , o CIDEHUS começou por designar-se “Centro de Investigação e Desenvolvimento em Ciências Humanas e Sociais”. A sua área disciplinar nuclear era então a Sociologia.
A sua atividade organizava-se em quatro grandes campos:
1) Sociologia do Desenvolvimento;
2) História da Europa do Sul e do Mediterrâneo;
3) Educação e formação profissional;
4) Linguística Geral.
Em 2001 , quando passou a ter na História a sua disciplina nuclear , mudou de designação para Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades . Manteve a mesma sigla (CIDEHUS) e organizou-se em seis linhas:
1) O Sul: dinâmicas sociais e políticas
2) O Sul: culturas, discursos e representações
3) O Sul: património edificado, cultura material e arqueologia
4) Portugal e a Europa
5) Portugal e o Mediterrâneo
6) Portugal e os espaços de presença lusófona
Em 2007 , o CIDEHUS fixou a sua atenção nas problemáticas do Sul , condensando as anteriores linhas em três grupos:
RG1: O Sul e o Mediterrâneo: dinâmicas sociais e culturais
RG2: Património, Cultura Material e Arqueologia no Sul da Europa e no Mediterrâneo
RG3. Bibliotecas, Literacias e Informação no Sul
O programa nuclear foi de novo reajustado em finais de 2013 , configurando-se em torno de: «História, património e mudanças societais: um laboratório do Sul», ramificando-se em duas linhas temáticas, subdivididas em grupos – “L1: Mudanças societais” e “L2: Património e diversidade cultural” – e num grupo de articulação – Literacias e património textual.
O CIDEHUS assumiu então o modelo de laboratório para salientar o seu dinamismo e o seu interesse no conhecimento aplicado .
Em 2018 , o CIDEHUS sofreu uma nova reorganização, passando a dividir-se em apenas dois grupos:
G1 – Mudanças societais
G2 – Património, Literacias e Diversidade cultural.
Com esta alteração, o CIDEHUS pretende reforçar a coesão, estimular o trabalho colaborativo e potenciar as abordagens interdisciplinares.
No passado recente do CIDEHUS, destacam-se ainda os seguintes marcos institucionais:
Legado feito, por testamento do cónego da Sé de Évora José Ponce Martins Morom, em 1916, com fins assistenciais e gerido pela Misericórdia. O Cónego Ponce foi professor em Viana, no Instituto de Piedade e Beneficência, e no Seminário de Évora. Terá doado grande parte dos livros da sua biblioteca à Misericórdia, livros com a marca de posse “Ponce” que ainda hoje integram a biblioteca da instituição.
O jornal Brados do Alentejo teve sua primeira edição em 1 de fevereiro de 1931, pouco depois do golpe que consolidou o Estado Novo em Portugal. Fundado por um grupo de adeptos da 1ª República, celebrava seu aniversário em 31 de janeiro, em vez de 1 de fevereiro. Inicialmente, dirigido por Marques Crespo, refletia os ideais republicanos, mas com o passar dos anos, e sob novas direções como a de André Brito Tavares, adaptou-se aos diferentes períodos históricos, resistindo a pressões políticas. Após um hiato nos anos turbulentos do Verão Quente de 1975, ressurgiu em 1979 sob nova direção e passou a ser propriedade da Casa da Cultura de Estremoz. Desde 1994, é liderado por Inácio Grazina, mantendo-se como um jornal plural e crítico, desafiando os poderes estabelecidos.
O jornal semanário Expresso surgiu nas bancas a 6 de janeiro de 1973, por iniciativa de Francisco Pinto Balsemão, que se tornou o seu primeiro diretor e liderou o jornal de 1973 a 1979, sendo sucedido por Marcelo Rebelo de Sousa. Posteriormente, a direção foi assumida por Augusto de Carvalho e José António Saraiva, este último responsável pelo grande crescimento e estabilização do semanário a partir de 1983.
Inicialmente, o Expresso consistia num caderno principal e numa revista, mas posteriormente expandiu-se para incluir cadernos de Economia, Desporto, Emprego e Imobiliário, todos em formato broadsheet. Além disso, foram introduzidos suplementos em formato tabloide, como Cartaz, Viva e XXI.
O Expresso destacou-se por publicar análises detalhadas de assuntos nacionais e internacionais, separadas de artigos de opinião assinados por alguns dos principais intelectuais portugueses.
O Expresso trouxe várias inovações para a imprensa portuguesa, incluindo um Conselho de Redação eleito pelos jornalistas e um Conselho Editorial.
A empresa responsável pelo jornal, denominada Sojornal - Sociedade Jornalística e Editorial, SARL, teve a sua sede num edifício histórico em Lisboa.
Apesar de ter surgido durante o período do Estado Novo, o Expresso não se alinhava com o regime nem com a oposição. Pelo contrário, o jornal buscava ser completamente independente em relação aos poderes políticos, religiosos e económicos, defendendo um jornalismo rigoroso e objetivo. Esta posição trouxe alguns conflitos com a censura, mas com a Revolução de 25 de abril de 1974, o jornal ganhou mais liberdade editorial. Após a Revolução dos Cravos, enfrentou dificuldades, sendo alvo de boicotes em vários setores devido à sua independência editorial.
Apesar de um período difícil em 1989, quando muitos elementos da redação migraram para o jornal diário Público o Expresso renovou a sua equipe editorial e manteve-se líder de mercado na categoria de semanários.
Ao longo dos anos, o Expresso contou com a colaboração de figuras proeminentes como Vicente Jorge Silva, Miguel Esteves Cardoso, Maria João Avilez e Miguel Portas, solidificando assim a sua posição como um jornal de referência em Portugal.
Ao longo dos anos, o jornal evoluiu, adaptando-se às mudanças tecnológicas e às necessidades do público. Atualmente, é composto por três grandes cadernos: "Primeiro Caderno", "Economia" e "Revista E", que abrangem uma variedade de temas desde notícias políticas e internacionais até cultura e tendências. Além disso, o Expresso expandiu-se para o mundo digital, oferecendo uma versão online diária, blogues, uma loja online e outros serviços multimédia.
Por ocasião do seu 50º aniversário, em 6 de janeiro de 2023, o Expresso recebeu a distinção de Membro-Honorário da Ordem da Liberdade, reconhecendo assim a sua contribuição para a imprensa e a liberdade de expressão em Portugal
O jornal Linhas de Elvas foi fundado em 2 de setembro de 1950. Este jornal, que é o mais antigo do distrito de Portalegre, foi criado por Ernesto Alves e Almeida, juntamente com outros fundadores, tendo Casimiro Abreu como seu primeiro diretor. Ao longo de sua existência, o Linhas de Elvas acompanhou a evolução digital, lançando seu primeiro site em 2000 e oferecendo assinaturas digitais. Em 2011, o jornal expandiu sua presença para as redes sociais, mantendo-se ativo com notícias diárias em formato de texto, fotografia, áudio e vídeo.