Arqueólogo, etnógrafo, crítico de arte, comentador hípico e oficial de cavalaria do Exército Português, nascido em Madrid, veio com a família fixar-se em Barcelos, terra a que se dedicou e considerou sua. Nos anos 1930 deu início à recolha de peças de olaria de Barcelos que identificou, catalogou e doou em grande parte, sob anonimato, à Câmara Municipal em 1952 (origem do Museu de Olaria de Barcelos). Investigou e escreveu sobre etnografia da região, incluindo significativa coleção de fotografias e fez o Mapa Arqueológico do Concelho de Barcelos. Foi também crítico de arte e organizador de exposições. Em 1957 fez parte do Júri de seleção de obras da I Exposição de Artes Plásticas organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian e coordenou textos do respetivo catálogo, génese da coleção posteriormente integrada no Centro de Arte Moderna desta instituição.

Fundada por José Ferreira Pinto Basto, proprietário agrícola e comerciante, foi autorizado por alvará régio de 1 de Julho de 1824 o estabelecimento da Fábrica de Porcelana da Vista Alegre em terreno adquirido próximo de Ílhavo. Gerida pela família Pinto Basto, a Vista Alegre participou nas exposições universais de Londres e Paris, em meados do século XIX, obtendo reconhecimento internacional nesta última. Com um percurso de sucesso, ultrapassadas as dificuldades na transição e início do século XX, ocorre em Maio de 2001 a fusão da Vista Alegre com o grupo Atlantis, dando lugar ao Grupo Vista Alegre Atlantis.

Artista plástico com atelier em Vila Nova de Gaia, licenciado pela Faculdades de Belas Artes da Universidade do Porto, com mestrado pela mesma em Práticas e Teorias do Desenho e mestre em Ensino em Artes Visuais pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação do Porto, fez ainda estudos intermédios em França, Itália e Grã-Bretanha. Está representado em coleções particulares e oficiais, nacionais e internacionais, realizou em 2010 a encomenda institucional para o retrato do Presidente Mário Soares. Em 2020, a convite do CPS - Centro Português de Serigrafia, realizou uma serigrafia, edição especial de homenagem a Cruzeiro Seixas, assinada na data em que este completaria 100 anos. No mesmo ano recebeu a Medalha de Mérito Cultural atribuída pelo município de Arganil, sua terra natal (Côja).

Escritor, tradutor, desenhador e collagista, natural de Bucareste. Colaborou com várias publicações surrealistas, traduziu obras dos seus compatriotas do grupo surrealista dos anos 1940, tendo-se fixado nos Estados Unidos, em San Francisco, em 1989. Correspondeu-se com Cruzeiro Seixas, com o qual realizou cadavres-exquis.

Fundado por Manuel Pereira, surgiu em 1968 com o título de Desportivo das Beiras, mantendo-se assim até 1975, altura em que começou a usar a atual denominação, mas colocando na última página a anterior designação.
Quanto ao material publicado salienta-se a informação regional, grandes temas nacionais, secções dedicadas a cultura e etnografia e artigos de opinião.
Pretende divulgar os valores regionais com artigos dedicados aos vários concelhos do Distrito

Por iniciativa de D. António Valente da Fonseca, Bispo da Diocese de Vila Real, e do Padre Henrique Maria dos Santos, primeiro diretor do Jornal, é criado a 9 de novembro de 1947 o jornal A Voz de Trás-os-Montes, num formato de quatro páginas.

Em Junho de 1974 iniciava-se a publicação de “Voz do Povo”, que viria a ser o órgão da UDP (Cf. Arquivo de História Social - história administrativa do nome do produtor).