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Biblioteca Pública de Évora

Convento de Nossa Senhora dos Anjos de Diu

  • PT/CNSAD
  • Corporate body
  • 1592-1834

Também denominado de Nossa Senhora da Porciúncula ou de São Francisco, foi fundado em 1592 e começado a construir a expensas de D. Pedro de Anaia, em 1593. Em 1669, um violento ataque lançado sobre a cidade por árabes de Muscate inflige pesados danos no edifício conventual e destrói por completo a respectiva igreja, obrigando a significativas obras no convento e à total reconstrução do templo. Foi suprimido em 1835, em cumprimento do decreto de extinção das ordens de 28 de Maio de 1834.

Convento de Nossa Senhora e Santo António de Mafra

  • PT/CNSSAM
  • Corporate body
  • 1730-1834

Convento que tem origem numa comunidade do Hospício do Espírito Santo, iniciada em 1715. Em 1730, sagrada a Igreja de Nossa Senhora e Santo António, junto de Mafra, é para lá transferida a dita comunidade. Extinto em 1834.

Convento de Santo António de Redondo

  • PT/CSAR
  • Corporate body
  • 1605-1834

O convento é mandado construir em 1605, pelo conde de Redondo, D. João Coutinho. O edifício, que se organiza em torno deum pequeno claustro, conhece diversos momentos de ampliação até à extinção das ordens religiosas em 1834, quando é abandonado.

Convento de São Bento de Xabrégas

  • PT/CSBX
  • Corporate body
  • [posterior a 1429] -1834

Convento fundado no local de um antigo oratório ou ermitério, dedicado a S. Bento de Xabregas, então na posse da abadia de Alcobaça após as tentativas infrutíferas, desenvolvidas em 1429 pela InfantaD. Isabel e por D. Gomes, abade de Florença, no sentido de aí instituir um mosteiro da observância beneditina. Em cumprimento das determinações testamentária deixadas em 1455 por sua mulher, D. Isabel, o rei Afonso V doa o sítio aos Lóios, os quais, em 1462, para aí transferem a cabeça da Congregação. A casa foi alvo de sucessivas campanhas de obras, quer nas dependências conventuais (sécs. XVI-XVII), quer na igreja (1592), tendo sido extinta em 1834.

Convento de São Domingos ou de Nossa Senhora da Oliveira de Santarém

  • PT/CSDS
  • Corporate body
  • [1225?]-1834

Primeira casa da Ordem dos Pregadores em território português, fundada por Fr. Soeiro Gomes entre 1218 e 1225, junto a uma ermida dedicada a Nossa Senhora da Oliveira que, segundo a tradição, teria sido doada aos frades por uma nobre dama. Apoiados pela Colegiada de Santa Maria da Alcáçova e pelas esmolas dos reis e de particulares, os frades obteriam o avanço das obras, iniciadas possivelmente em 1225 e que deviam estar já concluídas durante o reinado de Afonso III. Aí residi- ram figuras importantes da Ordem, desde o referido Frei Soeiro Gomes a S. Frei Gil de Santarém ou ao mestre Arnaldo de Sagarra. A antiga ermida, agora integrada no convento como espaço litúrgico da comunidade, sofreria importantes mudanças arquitectónicas ao longo dos séculos XV e XVI. A degradação que, em inícios do séc. XVII, atingia o cenóbio levou à realização de intensas campanhas de obras, que incluíram a demolição da igreja ducentista e trecentista e a sua integral reconstrução (1604-1607), bem como grandes intervenções nas dependências conventuais, iniciadas em 1620 e que se prolongariam até meados do século XVII. Extinto o cenóbio em 1834, a igreja conventual seria demolida em 1880-1883 e os vestígios sobreviventes das dependências conventuais arrasados entre 1964 e 1966.

Convento de São Francisco de Évora

  • PT/CSFEV
  • Corporate body
  • 1224-1834

Convento fundado em 1224, provavelmente por três companheiros de São Francisco, vindos da Galiza. O documento mais antigoque refere uma doação de terras aos religiosos, feita por João Esteves e sua mulher, Maria Martins, revela a presença dos frades em Évora, desde 1250. Bem acolhidos pela população local, começam, de imediato, a receber inúmeras doações de particulares,bem como privilégios dos monarcas. A construção da igreja é patrocinada por D. Fernando de Morais, comendador de Montemor. É cabeça de custódia durante cento e oitenta e três anos. A evolução do edifício monástico desde cedo é condicionada pela estadia dos monarcas, que o ampliam mas também o ocupam.O primeiro de que temos notícia foi D. Fernando, mas só D. João Irealiza obras de raiz, com vista a ter aí os seus aposentos. Em 1439, D. Afonso V obtém licença papal e da Ordem para instalar no edifício o paço real, pois a residência oficial da coroa em Évora tinha sido destruída por um grave incêndio. O rei comprometia-se a reedificar a igreja a troco de receber espaços mais dilatados na casa conventual. Assim, a igreja passa a ser simultaneamente igreja conventual e capela palatina. Neste âmbito, recebe sucessivas intervenções dos reis, desde D. João II, que constrói a capela-mor, a D. Manuel, que deixa a sua marca na decoração e na heráldica. Esta situação de patrocínio eesplendor arquitectónico está na origem do nome "convento de ouro" que lhe é atribuído. Passa de claustral a observante em 1513 e a partir daí os frades vivem mais modestamente, ainda que na dependência do paço, enquanto os reis aí permaneciam, e suportados pelas esmolas e proventos do culto. Extinto em 1834.

Convento de Santa Zita da Asseiceira de Tomar (ou São Francisco de Valbom)

  • PT/CSZAT
  • Corporate body
  • [antes de 1392]-1834

Convento que teve origem numa antiga ermida, dedicada a Santa Zita, pertencente a terceiros seculares ou regulares desde 1380. A 5 de Julho de 1392, recebe uma bula de Bonifácio IX que lhes confirma imunidades, isenções e privilégios de não pagarem tributos nem aos reis nem aos senhores das terras, com todas as outras graças que a Sé Apostólica tinha já concedido à Ordem Terceira. Em 1423, Frei Pedro Álvares, dos Claustrais, pede aos terceiros que lhe entreguem a ermida e aí funda um convento, confirmado pela bula papal Sacra religionis, de Eugénio IV de 22 de Maiode 1439, executada por D. Frei Estêvão de Aguiar, abade de Alcobaça. Os reis, vendo a pobreza deste convento, protegem-no e concedem-lhe vários benefícios: D. Manuel realiza obras na sacristia e na capela-mor, D. João III reconstroi o cenóbio, obra terminada por sua mulher a regente D. Catarina. Dado à província da Piedade pelo ministro provincial, Frei João Chaves, em 1505, aí permanece até 1518, ano em que passa de novo para os Claustrais. Em 1568 adere à observância, sendo o primeiro guardião observante, Frei Sebastião de Ceuta. Convento extinto em 1834.

Convento de São Francisco do Vimieiro

  • PT/CSFV
  • Corporate body
  • 1554-século XVIII

Convento fundado em 1554. Em 1574, a comunidade recebe do município várias terras junto ao convento que ainda se encontravaem construção. Durante uma visitação aos conventos da ordem realizada entre 1587-1588 pelo abade geral de Alcobaça, o convento tinha dezassete frades. Devido à situação de penúria que se arrastava desde a sua fundação, é encerrado pelo Geral daOrdem, nos finais do século XVIII e os seus frades recolhem-se ao convento de São Francisco de Arraiolos.

Convento de São Vicente de Fora

  • PT/CSVF
  • Corporate body
  • 1147-1834

Canónica fundada sobre o cemitério dos cruzados alemães logo após a conquista cristã da cidade de Lisboa (1147), no exterior da antiga cerca medieval da cidade. Após um período de indefinição, o convento seria definitivamente convertido numa comunidade de cónegos regrantes de Santo Agostinho (c. 1161-1164). O edifício românico, datável de 1275-1300, sofreria sucessivas e profundas campanhas de ampliação e remodelação, até à sua substituição por uma nova igreja e convento, edificados após 1580, por iniciativa do rei Filipe II de Espanha. O novo templo e as dependências conventuais continuariam a ser objecto de renovados investimentos artísticos ao longo dos séculos XVII e XVIII. Aí se alojou, a partir de 1773, a igreja patriarcal, em virtude da ruína da Capela Real de S. Tomé dos Paços da Ribeira por ocasião do terramoto de 1755, obrigando à transferência dos cónegos de S. Vicente para o Convento de Mafra. Estes regressariam à canónica lisboeta em 1792, aí permanecendo até à extinção das ordens religiosas masculinas, decretada em 1834.

Conventos da Província de Santo António da Ordem dos Frades Menores

  • PT/CPSA
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  • 1568-1834

Província de religiosos franciscanos da «mais estreita observância» formada em obediência à bula de 8 de Agosto de 1568, Sacrae Religionis Sinceritas, com a sua sede no convento de Santo António dos Capuchos, em Lisboa. Esta província forma-se a partir de um grupo de conventos caracterizados pelo rigor e recolhimento, razão pela qual os seus religiosos se chamavam «Recolectos». Tendo constituído um ramo franciscano em Itália, por iniciativa do Ministro Geral, Frei Francisco dos Anjos, em 1524, estendem-se a Portugal, onde formam uma Custó- dia em 1565. Desta Província derivam a Província da Conceição em Por- tugal e duas Províncias no Brasil. É extinta em 1834.

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