Convento de São Francisco de Évora

Zona de identificação

tipo de entidade

Pessoa coletiva

Forma autorizada do nome

Convento de São Francisco de Évora

Forma(s) paralela(s) de nome

Forma normalizada do nome de acordo com outras regras

Outra(s) forma(s) de nome

identificadores para entidades coletivas

área de descrição

Datas de existência

1224-1834

Histórico

Convento fundado em 1224, provavelmente por três companheiros de São Francisco, vindos da Galiza. O documento mais antigoque refere uma doação de terras aos religiosos, feita por João Esteves e sua mulher, Maria Martins, revela a presença dos frades em Évora, desde 1250. Bem acolhidos pela população local, começam, de imediato, a receber inúmeras doações de particulares,bem como privilégios dos monarcas. A construção da igreja é patrocinada por D. Fernando de Morais, comendador de Montemor. É cabeça de custódia durante cento e oitenta e três anos. A evolução do edifício monástico desde cedo é condicionada pela estadia dos monarcas, que o ampliam mas também o ocupam.O primeiro de que temos notícia foi D. Fernando, mas só D. João Irealiza obras de raiz, com vista a ter aí os seus aposentos. Em 1439, D. Afonso V obtém licença papal e da Ordem para instalar no edifício o paço real, pois a residência oficial da coroa em Évora tinha sido destruída por um grave incêndio. O rei comprometia-se a reedificar a igreja a troco de receber espaços mais dilatados na casa conventual. Assim, a igreja passa a ser simultaneamente igreja conventual e capela palatina. Neste âmbito, recebe sucessivas intervenções dos reis, desde D. João II, que constrói a capela-mor, a D. Manuel, que deixa a sua marca na decoração e na heráldica. Esta situação de patrocínio eesplendor arquitectónico está na origem do nome "convento de ouro" que lhe é atribuído. Passa de claustral a observante em 1513 e a partir daí os frades vivem mais modestamente, ainda que na dependência do paço, enquanto os reis aí permaneciam, e suportados pelas esmolas e proventos do culto. Extinto em 1834.

Locais

Estado Legal

funções, ocupações e atividades

Mandatos/Fontes de autoridade

Estruturas internas/genealogia

Contexto geral

Área de relacionamento

Área de pontos de acesso

Pontos de acesso - Assuntos

Pontos de acesso - Locais

Ocupações

Zona do controlo

Identificador de autoridade arquivística de documentos

PT/CSFEV

Identificador da instituição

BPE

Regras ou convenções utilizadas

• ISAAR (CPF): Norma Internacional de Registo de Autoridade Arquivística para Pessoas Colectivas, Pessoas Singulares e Famílias. Conselho Internacional de Arquivos; trad. Grupo de Trabalho para a Normalização da Descrição em Arquivo. 2.ª ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/ Torre do Tombo, 2004.
• DIRECÇÃO GERAL DE ARQUIVOS. PROGRAMA DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO: GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO – Orientações para a descrição arquivística. 2.ª v. Lisboa: DGARQ, 2007. ISBN 978-972-8107-91-8.

Estatuto

Final

Nível de detalhe

Parcial

Datas de criação, revisão ou eliminação

Línguas e escritas

  • português

Script(s)

Fontes

Notas de manutenção

  • Área de transferência

  • Exportar

  • EAC

Assuntos relacionados

Locais relacionados