Pintor, escultor, escritor e poeta. Estabeleceu-se em Paris entre 1973 e 1996, fez aí estudos de artes e letras. Viveu nos Estados Unidos até ao final da década, regressando à sua terra natal, Viana do Castelo, onde reside.

Com a designação inicial de Liga Angolana, instalada em Luanda, em edifício inaugurado em 1953, a organização está ligada ao nacionalismo angolano, mas inspirou também nacionalistas de outros territórios africanos que por ali passaram, assim como acolheu figuras destacadas do Estado Novo. Esteve suspensa nos anos 1923 e seguintes, sob suspeita de fomentar manifestações de protesto e atos de sublevação, ressurgindo mais tarde como Liga Nacional Africana. Tornou-se gradualmente num veículo de oposição ao regime do Estado novo e ao colonialismo português e parte dos líderes dos movimentos políticos que se formaram na segunda metade da década de 50 do século XX, se não todos, foram membros da Liga Nacional Africana.

Ocupando as instalações da antiga Litografia de Portugal, a Ler Devagar criou um novo conceito de livraria como local de encontro e debate de ideias, de leitura, de manifestações artísticas e de comércio de livros. À época da sua fundação, a Ler Devagar do Bairro Alto foi considerada pela imprensa portuguesa e mundial como uma das mais completas e melhores livrarias mundiais.

Escritor português, nascido em Angola, editor e artista plástico, entre outras atividades. Foi co-fundador da Quasi edições em 1999 e fundou em 2006 a editora Objecto Cardíaco. Reconhecido com o Prémio Literário José Saramago em 2007, apresentou a primeira exposição individual em 2020, em Vila Nova de Gaia e estreou-se como vocalista do grupo Governo em 2008 no Porto.

Legado feito, por testamento do cónego da Sé de Évora José Ponce Martins Morom, em 1916, com fins assistenciais e gerido pela Misericórdia. O Cónego Ponce foi professor em Viana, no Instituto de Piedade e Beneficência, e no Seminário de Évora. Terá doado grande parte dos livros da sua biblioteca à Misericórdia, livros com a marca de posse “Ponce” que ainda hoje integram a biblioteca da instituição.

Legado feito em 1879 com fins assistenciais e gerido pela Misericórdia.

Legado feito antes de 1894 (talvez em 1855) por D. Jerónima Maria Camões com fins assistenciais e gerido pela Misericórdia.

Escritor, ilustrador, cenógrafo e realizador de cinema. Foi ainda pintor, escultor e projetou trabalhos de arquitetura e decoração. Fez estudos de pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, mas não concluiu o curso. Foi colaborador regular em diversos jornais, editou ilustrações e capas de livros, com trabalhos premiados no âmbito das artes gráficas e publicidade.

Natural de Benguela, concluiu o curso de regente agrícola em Coimbra e foi quadro dos Serviços de Agricultura e Florestas de Angola. Paralelamente com a atividade profissional dedicou-se ao jornalismo e publicou poesia. O seu ativismo político e cultural e a proximidade ao movimento independentista (MPLA), desde 1960, valeram-lhe a perseguição pela polícia política. Foi co-fundador da União dos Escritores Angolanos em 1975.