Este processo refere-se a subscrição, no ano de 1878, de um empréstimo de catorze mil reis, lançada pela Sociedade do Círculo Eborense aos associados para realizar o pagamento de uma dívida à Família Moura Amaral, com a garantia de restituição da respetiva verba logo que as condições financeiras da associação o permitissem. O processo é constituído pela lista de subscrição dos associados, correspondência e alguns recibos da subscrição que foram remetidos pelos sócios, no ano de 1881, determinando que dispensavam a restituição deste crédito em favor do Circulo Eborense e de outras instituições de beneficência.

Esta série reúne um conjunto diversificado de documentação referente a obras de restauro e conservação do edifício do Círculo Eborense. A documentação incide especialmente nas obras realizadas em os anos de 1867, 1872-73, 1922-23 e 1945, englobando ainda plantas e projetos de obras de 1952 e 1964.

Este processo, composto por fotocópias, refere-se à justificação de inscrição matricial do prédio do Círculo Eborense em nome dos justificantes, por falecimento de um dos membros proprietários, como requisito legal relativamente aos impostos de sucessões e doações de herança dos novos herdeiros da família Amaral Fortes. É constituído pelo requerimento dirigido pelos sucessores ao serviço de finanças e pela restante documentação probatória ou auxiliar à inscrição matricial tais como: a) certidão de inventário orfanológico de Ana Fausta de Moura Amaral (01-07-1977); b) certidão de escritura e procuração de contrato de aforamento de umas casas nobres que fazem Ana Fausta Moura Amaral e seu marido com a Sociedade do Círculo Eborense no ano de 1847 (09-03-1899); c) certidão de descrição predial de uma morada de casas nobres, situada na rua Vasco da Gama, com inscrição da última transmissão sucessória passada pelo Registo Predial de Évora (01-07-1977) e d) escritura de aforamento da morada de casas nobres feito por Ana Fausta Moura Amaral e seu marido, em 5 de Junho de 1847, com os diretores do Círculo eborense.