Perante Afonso Pires, bacharel em cânones, vigário geral pelo deão e cabido da Sé vacante de Évora, compareceu Fernão Lourenço, prior da igreja de São Pedro de Évora e Pedro Leal, pedreiro, morador na cidade. O prior refere que a igreja possuía uma folha de herdade, localizada no termo da cidade, abaixo dos pinheiros, no caminho de Monte do Trigo. A herdade foi emprazada, em três pessoas, a Fernão Afonso, genro de Gomes Calvo, a qual por sua morte sucedeu a sua filha, Constança Fernandes, mulher de Diogo Gil Salvado, e seguiu-se Rui de Brito, sucessor de Constança Fernandes. Alegando-se que a dita herdade não se encontrava bem demarcada em certos lugares, o prior solicita ao vigário que mande um escrivão ou notário para demarcar a herdade, acompanhado de alguns lavradores antigos. O vigário ordenou que fosse fazer a demarcação Nuno Lourenço, notário público. Redactor: Nuno Lourenço, clérigo do bispado de Évora, público notário Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé