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Arquivo Distrital de Évora FUNDIS - Fundos Documentais de Instituições do Sul Documento simples
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ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 17v

Instrumento de posse, pelo qual os clérigos da igreja de São Pedro de Évora, na pessoa de Fernão Lourenço, prior, tomam posse em dois ferragiais, localizados no termo da cidade, pelo caminho do Redondo, que estiveram envolvidos numa contenda entre os referidos clérigos e Fernando Anes, escudeiro e criado de Dom Diogo de Castro, e sua mulher Beatriz Fernandes. Redactor: Rui Carvalho, tabelião em Évora Localização específica da redacção: Termo de Évora

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 17v-18v

Encampação realizada entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e Maria Anes, viúva de Pedro Anes, Brita Barras, moradora na cidade, que trazia aforadas à igreja umas casas de morada, localizadas na cidade, na rua dos Caldeireiros, por quarenta reais, pagos pelo Natal. E porque a foreira era velha e fraca solicita aos clérigos que lhe recebessem o imóvel. Aceite a encampação, os clérigos emprazaram novamente, em três vidas, o imóvel a Rui Pires, Brita Barras, filho da referida Maria, e a sua mulher, Beatriz Alvares, por sessenta reais, pagos em dia de Natal. Redactor: Rui Carvalho, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 21-21v

Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e Fernão Martins e sua mulher, Catarina Lopes, moradores em Elvas. Fernão Martins, por morte de Inês Martins, sua mãe, herdara umas casas de morada da igreja, localizadas em Évora, na rua dos Touros, pela quais pagavam de foro trinta e seis reais brancos, pelo Natal. Das quais casas os ditos Fernão Martins e sua mulher têm dois de três quinhões. Os foreiros pediam autorização à igreja para venderem o domínio útil do imóvel a Vasco Martins Meixam, homem solteiro, herdeiro do outro quinhão, por três mil reais. Os clérigos autorizaram a transacção, estabelecendo-se novo aforamento pelo mesmo valor. Redactor: Estêvão Rodrigues, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 28-28v

Emprazamento, em três vidas, de uma vinha em panasqueira da igreja de São Pedro de Évora, localizada no termo da cidade, no caminho do Olival – confronta com azinhaga de João Mateus; com vinha da igreja de Santiago de Évora; com vinha de João Alvares, filho de Álvaro Parto, barbeiro, criado do senhor cardeal; com vinha que foi de Lopo Vaz de Camões; com panasqueira de Lopo Vaz; com vinha de uns órfãos de quem é tutor Álvaro Gonçalves; e com um chão da igreja de São Pedro – a João Gonçalves, amo de Fernão de Melo, e a sua mulher Margarida Anes, com a condição de plantarem uma vinha durante os 5 anos seguintes e de pagarem, durante a vida da primeira pessoa, apenas o dizimo à igreja, depois deve pagar a segunda pessoa vinte reais e a terceira trinta reais, pelo São Martinho. Redactor: Rui Carvalho, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 31-32v

Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e João Fernandes, hortelão, e sua mulher Constança Lopes, moradores na cidade, que traziam emprazada à igreja, em três pessoas, uma horta com dois ferragiais, localizados na cidade, ao chafariz da Picota, juntamente com a Porta de Avis – parte com ferragial de Lucrécia Carvalho; com horta do Cabido da Sé; com ferragial das Beguinas – por quatrocentos reais e quatro galinhas, pagos pelo Natal e pelo São João Baptista. Os foreiros pedem autorização à igreja para venderem o domínio útil do imóvel a Maria Fernandes por dez mil reais brancos. Os clérigos autorizam a transacção, estabelecendo-se novo emprazamento, em três vidas, pelo mesmo foro e mais uma galinha. Redactor: Rodrigo Anes, escudeiro, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 43-44

Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e Beatriz Alvares, viúva de Rui Pires, Brita Barras, moradora na cidade, que trazia emprazadas umas casas da igreja, localizadas na cidade, na rua dos Caldeireiros – confrontam com casas de Vasco Pires, sapateiro, também foreiras à igreja; com azinhaga; com casas de Álvaro Nunes, almocreve; com outra azinhaga; com casas de Margarida Gomes, viúva de Fernão Lourenço, azeiteiro; e com a referida rua – por sessenta reais, pagos pelo Natal. A foreira pede autorização à igreja para vender o domínio útil do imóvel a Catarina Rodrigues Boroa por três mil e novecentos reais. Os clérigos autorizaram a transacção, estabelecendo-se novo emprazamento, em três vidas, com a condição da nova foreira fazer, no espaço de dois anos, uma chaminé na casa dianteira e pagar de foro sessenta reais pelo Natal. Redactor: Rui Carvalho, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 48-48v

Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e Leonor Afonso, viúva de João Fernandes, moradora na cidade, que trazia aforado um quintal com árvores e uma casinha no meio do quintal, localizado na cidade, numa travessa abaixo do Moinho de Vento – confronta com casas de Diogo Pires, criado que foi de Dom Gonçalo Pires, deão que foi de Évora; com casas de Branca Fernandes, viúva do Tasalho; com casas do Gato; com quintal de Fernando Anes, escrivão dos vigários do bispo; com casas de João Lourenço, cavaleiro; e com ruas públicas – por cinquenta e quatro reais brancos. A foreira pede autorização para vender o domínio útil do imóvel a Diogo Pires e a sua mulher Madalena Fernandes, moradores na cidade, por mil reais brancos. Os clérigos autorizaram a transacção, estabelecendo-se novo aforamento, pelo mesmo valor. Redactor: João Furtado, escudeiro, vassalo do rei, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 51v-52

Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e Nuno Vaz, e sua mulher, Leonor Afonso, moradores na cidade, que traziam aforada à igreja uma vinha com sua casinha, localizada no termo da cidade, no caminho da Retorta – confronta com o dito caminho; com uma azinhaga do concelho; com vinha de João Fernandes Galego, foreira à igreja; e com terra da mesma igreja – por catorze reais brancos, pagos pelo São Martinho. Os foreiros pedem autorização à igreja para venderem o domínio útil do imóvel a João Banha, escudeiro do rei, escrivão da Corte, e a Leonor Mendes de Oliveira, sua mulher, por oito mil reais brancos (a vinha por seis mil e a novidade dela por dois mil). Os clérigos autorizaram a transacção, estabelecendo-se novo aforamento pelo mesmo valor. Redactor: Rui Carvalho, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 55v-56

Perante os clérigos da igreja de São Pedro de Évora compareceu João Lourenço, clérigo de alcunha, viúvo, morador na cidade, e pelos clérigos foi dito que era verdade que João Lourenço, desde o tempo de Fernão Lourenço, anterior prior da igreja, trazia aforado um chão da igreja, localizado no termo da cidade, no Aivado, por dez reais. Depois o foreiro solicitou à igreja que lhe fizessem isento o dito chão por uma sua vinha isenta, que ele tinha, localizada no termo da cidade, às Cabeças de Mombeja, pelo caminho de Donaires – confronta com vinha do dito João Lourenço; e com vinha que foi de João Fernandes, sapateiro. Os clérigos vendo que a dita vinha valia muito mais que o dito chão acordaram em lhe fazer isento o dito chão, com a condição de receberem livremente a dita vinha. Recebida a vinha, os clérigos aforaram-na ao dito João Lourenço e a sua mulher Babara Rodrigues por quinze reais brancos, pagos pela véspera de Natal. Redactor: Diogo de Évora, escudeiro, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 57v-58v

Reunidos os clérigos da igreja de São Pedro de Évora foi por eles dito que existia uma demanda entre eles e Vasco de Moura, telheiro, e Vasco Martins Bonzinho, ambos moradores na cidade, porque este últimos traziam aforada uma courela e meia de vinha da igreja, localizada no termo da cidade, na Retorta, por noventa reais brancos pagos pelo Natal. Os foreiros não possuíam título de posse da referida propriedade porque lhe tinha ficado por morte de Gonçalo Anes bonzinho, pai de ambos. Considerando os clérigos que as vinhas eram também aproveitadas, aforaram novamente o imóvel aos referidos Vasco de Moura e Vasco Martins deixando de pagar de foro os noventa reais e passando a pagar trezentos e noventa reais, pelo Natal. Redactor: Jorge Anes, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

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