Carta do Ministério da Fazenda – Direcção Geral dos Próprios Nacionais dirigida ao director da Repartição de Fazenda do distrito de Évora. Refere-se ao estabelecimento provisório em todo o edifício do extinto convento e suas benfeitorias da Guarda Fiscal (Batalhão nº4). Terminada a concessão, o edifício e suas benfeitorias voltam à posse da Fazenda Nacional.
Carta do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Évora dirigida ao inspector da Fazenda do distrito de Évora, a reclamar o facto desta repartição ter vendido um foro de dezassete mil reis anuais que pertencia ao extinto convento de S. José e que era imposto nas casas à Porta Nova, cujo enfiteuta era Manuel do Nascimento Ripado. Este foro fazia parte das propriedades que foram doadas ao convento de São José pelo Cónego António Rosado Bravo (instituidor de uma capela) e que ultimamente tinham sido adjudicadas à Santa Casa da Misericórdia, por sentença de 18 de Maio de 1886, por acção da Santa Casa contra o convento, baseando-se numa disposição testamentária do referido Cónego. Assim, solicita provedor que o preço da venda do foro, que era da Santa Casa e fora vendido como sendo ainda do convento Novo, seja oportunamente convertido em inscrições averbadas a favor da Misericórdia de Évora
Auto da descrição para avaliação das pratas a alfaias pertencentes ao convento das religiosas de São José de Évora. Estavam presentes Manuel Joaquim Bugalho, aspirante da Repartição de Fazenda, o cónego Diogo de Faria e Silva, a prelada do convento e dois peritos José Maria Penedo, contraste de ouro e prata em Évora, e José Inácio Borges, armador. Um para pesar e avaliar as pratas e o outro para avaliar as alfaias, respectivamente. Nestas alfaias, incluem-se os paramentos. Esta acção decorre da portaria dos Ministérios dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça. Somou tudo seissentos e oito mil e quarenta reis.
Certificado de missa passado pelo capelão do Hospital pela celebração de 30 missas por alma da irmã Maria Isabel de São José. Cada uma de 122 réis de esmola.
Certificado de missa passado pelo Padre António Correia da Silva onde declara ter celebrado 30 missas por alma da irmã soror Maria do Nascimento. A esmola da missa era de 50 réis cada.
Contestação do pagamento da décima sobre o quartel que o convento de São José tinha na herdade do Penedo do Ouro, pelo ano de 1832. A contestação é feita pela madre prioresa.
Recibo de oito mil e oitocentos reis passado pela madre prioresa do convento de São José de Évora relativo ao testamento de D. Antónia de Paula Lobo de Aragão.
Recibo da Santa Casa da Misericórdia de Évora em como recebeu o foro de oitenta alqueires de trigo e quarenta de cevada, pagos pelas religiosas do convento de São José, vindos da herdade do Trombeira, no termo do Vimieiro.