Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de Santiago de Évora e Rodrigo Eanes, dito Gago. Este trazia aforada uma vinha, da referida igreja, localizada no caminho de Arraiolos, por duas libras e meia antigas, pagas pelo São Martinho. Após ter recebido autorização dos clérigos para efectuar a transacção, o foreiro vendeu o domínio útil da vinha a João Gil de Arqueira e a Catarina Eanes, por dois mil e oitocentos reais brancos. Redactor: Afonso Gonçalves, vassalo do rei e tabelião em Évora. Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa do prior da igreja de Santiago.

Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de Santiago de Évora e João Martins, lavrador, e Catarina Fernandes, moradores na cidade. Estes traziam aforadas umas casas, da referida igreja, localizadas em Évora, na travessa da Redada, por vinte e dois reais e meio, pagos pela Páscoa. Após terem sido autorizados a efectuar a transacção, os foreiros venderam o domínio útil das casas a João, moço orfão, filho de Gonçalo Anes Banha, lavrador, por três mil e trezentos reais brancos. Redactor: João Furtado, escudeiro e vassalo do rei e tabelião em Évora. Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de Santiago.

Escambo realizado entre a igreja de Santiago de Évora e João Pires Zagalo e Constança Eanes, moradores e vizinhos de Évora. Os Primeiros cedem um pedaço de terra que havia sido três casas, localizadas em Évora, na travessa de Santiago, recebendo em troca umas casas, localizadas na mesma cidade, na travessa do Zagalo Velho. Redactor: João Anes, tabelião em Évora. Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé.

Testamento de Lourenço Eanes e Nuno Lourenço, pai e filho, escudeiros moradores em Évora, no qual deixam à igreja de Santiago de Évora uma herdade, no termo da vila do Redondo, junto à ribeira de Alcorovisca. Redactor: Diogo Gonçalves, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casas de Nuno Gonçalves

Aprovação do testamento de Lourenço Anes e Nuno Lourenço. Redactor: Diogo Gonçalves, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casas de morada de Nuno Lourenço, escudeiro

Sentença dirimida por Vasco Anes de Camões, bacharel em decretos e vigário geral do bispo de Évora, relativa a um processo entre os clérigos da igreja de Santiago de Évora e Afonso Gomes, escudeiro, morador na mesma cidade, estando em questão o pagamento do foro de uma vinha, da referida igreja, localizada no termo da cidade, em Vale Bom. Redactor: Álvaro Fernandes, escrivão Localidade de redacção: Évora

Sentença dirimida pelo Desembargo do Cardeal de Lisboa, relativa a um processo entre os clérigos da igreja de Santiago de Évora e Soeiro Mendes, fidalgo do rei, morador na mesma cidade, estando em questão a posse de uma herdade, localizada no termo de Évora. Esta sentença foi julgada em primeira instância pelo vigário geral do bispo de Évora, Vasco Anes de Camões, bacharel em Decretos. Redactor: Pedro Dias, escrivão Localidade de redacção: Lisboa

Sentença dirimida por Vasco Vicente, cónego do cabido da Sé de Évora, escolar em decretos e vigário geral do bispo de Évora, relativa a um processo entre os clérigos da igreja de Santiago de Évora e João Afonso, filho de Afonso Anes. Redactor: Afonso Anes, escrivão

Sentença dirimida por Afonso Aires, cónego de Évora, vigário geral do bispo de Évora e criado do falecido infante D. João, relativa a um processo entre os clérigos da igreja de Santiago da mesma cidade e Estêvão Fernandes, escudeiro, criado de D. Fernando Martins Mascarenhas comendador da ordem de Santiago, e Maria Vasques, moradores na referida cidade, estando em questão um contrato de emprazamento de uma casas da referida igreja. Redactor: Martim Gonçalves, escrivão Localidade de redacção: Évora

Sentença emitida por Afonso Domingues, escolar em direito canónico, prior de São Salvador de Monte Agraço, ouvidor geral por D. Pedro, bispo de Lisboa. Relativa a uma demanda que opunha o prior da igreja de Santiago de Évora, como autor, e Antão Bernaldes, raçoeiro da mesma igreja, como réu, sobre as missas que o prior e os beneficiados deviam dizer.