Escambo entre Domingues Anes Cavaleiro, clérigo do rei e prior da igreja de Santiago de Évora e Gonçalo Pires Porrinha, clérigo raçoeiro da mesma igreja. O primeiro dá ao segundo, em nome da igreja, várias courelas de terra e de vinha, uma casa, uma adega e um herdamento e recebe do segundo um herdamento. Todos os bens se localizam em Évora. Redactor: Miguel Martins, tabelião na cidade de Lisboa em lugar de Domigos Anes Localidade de redacção: Lisboa

Lopo Gil e sua mulher, Beatriz Gonçalves, moradores em Évora, traziam de foro em perpétuo uma courela de vinha da igreja de Santiago de Évora, situada no termo da cidade ao Chamuscadoiro, no caminho de Arraiolos, por cinquenta soldos antigos, pagos pelo São Martinho. Como agora já não a podiam ter encampavam-na à igreja com a condição desta a dar de foro a Rodrigo Anes e a sua mulher, Beatriz Rodrigues. O prior e os raçoeiros da igreja aceitam a encampação e o novo aforamento. Redactor: João Dias, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé

Maria Gonçalves, viúva de Martim Anes Boi Formoso, moradora em Évora trazia de foro uma casas da igreja de Santiago de Évora, situadas na rua em que mora Afonso Esteves e que tinham sido de Rodrigo Eanes Calça, por doze soldos e meio antigos, pagos em dia de Páscoa. Vende agora as referidas casas a Mor (?) Vasquez, viúva, também moradora na cidade, por mil e quinhentos reais brancos, com o encarrego de pagar o mesmo foro. Redactor: Martim Lourenço, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé

Jufez Pintainho, mouro da mouraria da cidade de Évora, trazia de foro em perpétuo umas casas com celeiro, da igreja de Santigo da mesma cidade, situadas na mouraria, na rua do Inferno, de que pagava vinte soldos da moeda antiga em dia de Páscoa. Solicita autorização para as vender a Mafoma de Çadim por mil e quatrocentos reais brancos o que é autorizado, sendo as casas aforadas a este último. Redactor: João Dias, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de Santiago

Lopo Gil e sua mulher, Brites Gonçalves, traziam aforada e perpétuo uma courela de vinha da igreja de Santiago de Évora, situada no termo da cidade ao Chamuscadoiro, no caminho de Arraiolos, por cinquenta soldos antigos, pagos pelo São Martinho. Mas, agora, como a não podiam possuir, encampavam-na ao prior e aos raçoeiros da igreja com a condição que fosse aforada a Rodrigo Anes, o que se verifica. Redactor: João Dias, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé

Lourenço Eanes, criado da rainha, trazia aforada uma estalagem da igreja de São Pedro de Évora, situada na praça da cidade onde metem os touros no dia do Corpo de Deus. Agora encampava-a à igreja cujos raçoeiros a recebem. Redactor: Gonçalo Pires, tabelião geral do rei entre Tejo e Guadiana Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casas de morada de [...]

Escambo feito entre os raçoeiros da igreja de Santa Maria do Bispo e Gonçalo Martins em que ambas as partes dão um ferragial. Redactor: João Anes, tabelião em Montemor-o-Novo Localidade de redacção: Montemor-o-Novo

Afonso Giraldes, morador em Évora, trazia de foro umas casas da igreja de Santiago de Évora, situadas na rua do Raimundo, por trinta soldos de moeda antiga, pagos pelo Natal. Queria agora vendê-las a Margarida Pires por mil e quinhentos reais brancos com o encargo de pagar o mesmo foro. Pergunta ao prior e a um raçoeiro da igreja se querem ficar com as casas e, se as não quiserem, pede-lhes que lhe outorguem a dita venda. Aqueles disseram não querer as casas e que desejavam que fossem vendidas e que a compradora lhes pagasse o referido foro. Redactor: Martim Lourenço, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Pousadas de Vasco Vicente, prior da igreja de Santiago

Trespasse que fazem Cristovão de Freitas, cavaleiro, e sua mulher, Brites Fragosa, moradores em Évora, de uma vinha, no termo da cidade em Val Bom, no caminho da Manizola, a Brás de Linhares, cavaleiro, e a sua mulher, Leonor Lobo, também moradores em Évora, por três mil reais brancos. Os primeiros traziam a vinha aforada em perpétuo por cento e vinte reais por ano, pagos pelo São Martinho. Redactor: Diogo de Arcos, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casas de Cristovão de Freitas, cavaleiro

Aforamento em perpétuo que fazem o prior e os raçoeiros da igreja de Santiago de Évora a Luís Fernandes, escudeiro e tabelião na cidade e a sua mulher, Durdia Rodrigues, de uma vinha, no termo da cidade, em Val Romão, por cinquenta reais brancos, pagos pelo São Martinho. A vinha já tinha sido aforada aos avós de Luís Fernandes mas ele agora não encontrava a carta de aforamento pelo que faziam novo contrato. Redactor: Diogo Gonçalves, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de Santiago