Emprazamento, em três vidas, de uma vinha com oliveiras, da igreja de Santa Maria do Bispo, de Montemor-o-Novo, localizada no termo da vila, a João Rendeiro e a Brites Anes, sua mulher, moradores em Montemor-o-Novo, por cem reais brancos, pagos pelo Natal. Redactor: Álvaro Dias, tabelião em Montemor-o-Novo Localidade de redacção: Montemor-o-Novo Localização específica da redacção: Casas de Fernão Martins
Emprazamento, em três vidas, de metade de um moinho da igreja de Santa Maria do Bispo, de Montemor-o-Novo, localizado no termo da vila, na ribeira de Chava, a João Pires Grande e a Iria Anes, moradores na vila, por setenta reais brancos, pagos pelo Natal. Redactor: Vasco Lourenço, tabelião em Montemor-o-Novo Localidade de redacção: Montemor-o-Novo
Cláusula do testamento de Maria Simões, mulher de João Meigo, em que destinara cem libras dos seus bens para dar por sua alma. E que os restantes bens fossem usufruidos pelo marido em vida e depois da morte ficassem para as suas almas. Redactor: João Palrreiro, tabelião em Montemor-o-Novo Localidade de redacção: Montemor-o-Novo
Emprazamento que fazem os raçoeiros da igreja de Santa Maria do Bispo de Montemor-o-Novo a Jorge Esteves e a sua mulher, Margarida Gaio, de um ferragial a par da vila, por vinte cinco libras da moeda corrente ou cinco libras da moeda antiga e duas galinhas e o dízimo, por dia de Natal. Redactor: Vicente Lourenço, tabelião em Montemor-o-Novo Localidade de redacção: Montemor-o-Novo Localização específica da redacção: No adro da igreja de Santiago
Aforamento feito pelos raçoeiros de Santa Maria do Bispo de Montemor-o-Novo (por procuração feita a Vicente Lourenço, tabelião da vila) da terça dos moinhos e engenhos do boeiro, na Ribeira de Canha, termo da vila, a Afonso Airas, lavrador, e a sua mulher, Margarida Anes, moradores na vila. Aqueles tinham ficado por morte de João Reimondez, pai da Margarida Anes. Aforavam também a terça dos moinhos e engenhos que ficara por morte de Pai Lourenço Zacheiro. Pagavam de foro vinte libras da moeda corrente e se voltasse a moeda antiga pagariam quatro libras. Os raçoeiros fariam dois aniversários por ano por João Reimondez e por Pai Lourenço. Redactor: João Anes, pelo tabelião da vila Localidade de redacção: Montemor-o-Novo
Emprazamento que fazem os raçoeiros da igreja de Santa Maria do Bispo de Montemor-o-Novo a João de Marialva, de uns pardieiros na largo da igreja, por uma galinha boa, paga no dia de Natal. Redactor: André Lopes, escudeiro e tabelião em Montemor-o-Novo Localidade de redacção: Montemor-o-Novo
Encampação realizada entre os clérigos da igreja de Santiago de Montemor-o-Novo e Lopo Afonso que trazia emprazada em três vidas, um pequeno pomar e chão, da referida igreja. Localidade de redacção: Montemor-o-Novo
Doação feita por Gonçalo Anes, clérigo, vizinho de Montemor-o-Novo, de um ferragial, localizado na vila, no lugar dos Mouros, aos clérigos da igreja de Santiago da referida vila, para que se celebre um aniversário, no segundo dia de Dezembro, pela alma de João Franco, que foi prior da igreja, e pela alma do doador. Redactor: Gil Martins, tabelião em Montemor-o-Novo Localidade de redacção: Montemor-o-Novo
D. Mor Pais Perdigão, abadessa do mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, e o seu procurador, Simão Eanes, vem tomar conta e arrecadar todos os resíduos dos testamentos da vila. Assim, tomam conta da arrecadação do testamento de Maria Vicente [escrito no mesmo pergaminho] a seu filho, André Martins, pois ele não despendera nada em missas, de carne e de pescado, que eram quatrocentos reais e trinta alqueires de trigo, que eram para o mosteiro e para as suas obras. Redactor: Lopo Rodrigues, tabelião em Montemor-o-Novo Localidade de redacção: Montemor-o-Novo Localização específica da redacção: Nas casas de morada de Martim Gomes, escolar na vila