Processo referente ao testamento de Maria Godinho, mulher de Nuno Lourenço, datado de 30 de Setembro de 1506, em que deixou dois moios de trigo na herdade da Azenha aos frades do convento de São João Evangelista de Évora, com obrigação de lhe dizerem uma missa cantada aos Sábados. Porém, estes disseram que não podiam aceitar o encarrego. Assim, os frades do convento de São Francisco aceitaram a obrigação, uma vez que na sua igreja estava sepultada a defunta e já lhe diziam missas à Sexta-feira. Ao longo do processo são referidos Diogo Fernandes, requeredor das causas de Évora, e Luís Fernandes, sobrinho de Nuno Lourenço (ambos testamenteiros da defunta; Martim Homem, cavaleiro da casa real e juiz por comissão de Diogo Fernandes, escudeiro da casa real e juiz na cidade; Sebastião Vaz, escudeiro do rei, juiz, provedor dos resíduos e provedor das capelas e hospitais e orfãos da comarca. Redactor: Diogo Gonçalves, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora