Emprazamento, em três vidas, de um mortório de vinha, da albergaria de São Brás de Évora, localizado no termo da cidade, no caminho da Figueira Velha, a Martim Afonso, ferrador, e a sua mulher, Isabel Dias, por quarenta soldos antigos, pagos pelo São Martinho. Redactor: Pedro Dias, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa do tabelião

Codicilo em que João Lameira, que se encontrava cego, faz as seguintes disposições: Nomeia Beatriz Lameira, sua filha, casas com Diogo Gonçalves Babainho, como segunda pessoa de uma prazo que tem em uma herdade da igreja de Santiago de Évora. Manda entregar à viúva de Diogo Lourenço, boticário, uma terra. Afirma existir um contencioso, relativo à posse de uma terra, entre ele, Álvaro da Fonseca , o seu sobrinho Lopo Fernandes e Luís da Ponte. Nomeia João Rodrigues, Gil Esteves e Diogo Gil, seu filho, para apregoarem a referida terra. Redactor: Afonso Gonçalves, vassalo do rei, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa de João Lameira

Emprazamento, em três vidas, de um chão, da igreja de Santa Maria da Vila ou dos Açougues de Montemor-o-Novo, localizado no termo da vila, em lugar que se chama sesmo, a Fernão Carvalho e a sua mulher, Leonor Eanes, moradores em Montemor-o-Novo, por duas galinhas ou vinte reais brancos, pagos pelo Natal. Testemunha: Martim Eanes de Aguiar, ouvidor do marques de Vila Viçosa; João Vasques, que foi tabelião Redactor: Álvaro Dias, tabelião em Montemor-o-Novo Localidade de redacção: Montemor-o-Novo Localização específica da redacção: Igreja de Santa Maria da Vila ou dos Açougues

Emprazamento, em três vidas, de uma adega com duas talhas, de Vicente Anes, mercador, e de Isabel Anes, moradores em Évora, localizada na cidade, a Afonso Pires e sua mulher, Marinha Anes, por onze soldos e três dinheiros, pagos pela Páscoa. Redactor: Estêvão Martins, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa de Vicente Anes

Beatriz Vasques faz seu procurador Rui Gil, para tratar de todas as questões relativas aos bens móveis e de raiz, que ficaram por morte de sua mãe. Redactor: Martim Lourenço, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora

Sentença dirimida por Martim Gil de Tavares, juiz de Portalegre, relativa a um processo entre os pobres do convento de Flor da Rosa do Crato e Gonçalo da Beira, pobre no mosteiro de São Paulo de Vale de Flores de Portalegre, estando em questão a posse de uma casa, localizada em Portalegre, na rua da Fonte Nova. O juiz ordena que todas as coisas sejam retiradas da casa e que a chave da mesma seja entregue a Vasco Guardesso. O juiz refere, ainda, que devem poder pousar na casas os pobres do convento de Flor da Rosa, de Vale Flores e da Serra de Ossa. Redactor: Fernão Gonçalves, tabelião em Portalegre Localidade de redacção: Portalegre Localização específica da redacção: Paços do Concelho

Gonçalo Falcão, enquanto tutor e curador de Dona Isabel de Sousa, sua sobrinha, entregou-a ao convento de Santa Clara de Évora, para nele ser freira professa. Para seu sustento faz doação, ao referido convento, de dois moinhos, localizados no termo de Portel, na ribeira de Degebe. Após a morte de Dona Isabel, os moinhos devem ficar para o convento com a condição de as freiras mandarem celebrar três missas, em dia de Todos os Santos, pela alma de Fernão Falcão. Redactor: Afonso Gonçalves, vassalo do rei, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Convento de Santa Clara

Frei Rodrigo Calvo, guardião do convento de São Francisco de Évora, solicita a Beatriz Fernandes, viúva de Rui Falcão, o traslado do testamento de seu marido, com as seguintes cláusulas: Mandam celebrar, no referido convento, quinze missas cada ano: doze cantadas e três oficiadas. Mandam que se pague ao convento, anualmente, quatrocentos reais brancos. Redactor: Álvaro Anes, vassalo do rei, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa que foi de Rui Falcão

Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de Santiago de Évora e Fernando Álvares, carpinteiro, e Beatriz Eanes, sua mulher. Estes traziam aforada uma vinha, da referida igreja e da albergaria de São Gião, localizada no termo de Évora, junto ao Chafariz de Mor Mendes, pela qual pagavam vinte cinco soldos à igreja e dez soldos à albergaria. Os foreiros pedem autorização, aos clérigos da igreja, para venderem o domínio útil da vinha a Isaque Rofos, judeu, por seiscentos e cinquenta reais brancos. Os clérigos autorizam a transacção. Redactor: Afonso Gonçalves, vassalo do rei, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa de Afonso Anes, prior da igreja de Santiago

Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de Santiago de Évora e Fernão Nunes e Beatriz Gomes. Estes traziam aforada uma vinha, da referida igreja, localizada no termo de Évora, no caminho do Aivado e das Valadas, por vinte soldos antigos e uma galinha. Os foreiros pedem autorização aos clérigos para venderem o domínio útil da vinha a Rui Gonçalves Misericórdia e a Maria Sanches, moradores em Évora, na rua dos Galegos, por mil e trezentos reais brancos. Os clérigos da igreja autorizaram a transacção. Redactor: Diogo Álvares, notário público por autoridade apostólica e cónego da Sé de Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé