Rui de Babo, tutor de Filipe, seu sobrinho e moço orfão, vendera umas casas do mesmo a Pedro Álvares Barcelos, morador em Montemor-o-Novo, por forras e isentas. Mas destas se devia pagar de foro cinquenta reais, no dia de Natal, ao mosteiro de São Bento de Cástris de Évora, representado neste acto pelo seu procurador, Álvaro Domingues. Assim, Rui de Babo dispõe-se a pagar o mesmo foro a partir de outro bem do órfão: uma vinha com oliveiras e figueiras e um pomarzinho de sequeiro, no Ribeiro de Valverde, em Montemor-o-Novo, considerando-se Filipe a primeira das três pessoas em que se fazia o emprazamento. Redactor: João Ribeiro, escudeiro e criado da casa do rei e tabelião em Montemor-o-Novo Localidade de redacção: Montemor-o-Novo Localização específica da redacção: Nas casas de morada do tabelião