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ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 30

Fernão Lourenço, prior da igreja de São Pedro de Évora, toma posse, em nome da dita igreja, de uma herdade, localizada no termo da cidade, junto com a ribeira da Fonte Boa, por morte do seu foreiro, Martim Afonso, cabreiro lavrador. Redactor: Nuno Lourenço, clérigo do bispado de Évora, público notário Localização específica da redacção: Termo de Évora

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 30v-31

Perante Afonso Pires, bacharel em cânones, vigário geral pelo deão e cabido da Sé vacante de Évora, compareceu Fernão Lourenço, prior da igreja de São Pedro de Évora e Pedro Leal, pedreiro, morador na cidade. O prior refere que a igreja possuía uma folha de herdade, localizada no termo da cidade, abaixo dos pinheiros, no caminho de Monte do Trigo. A herdade foi emprazada, em três pessoas, a Fernão Afonso, genro de Gomes Calvo, a qual por sua morte sucedeu a sua filha, Constança Fernandes, mulher de Diogo Gil Salvado, e seguiu-se Rui de Brito, sucessor de Constança Fernandes. Alegando-se que a dita herdade não se encontrava bem demarcada em certos lugares, o prior solicita ao vigário que mande um escrivão ou notário para demarcar a herdade, acompanhado de alguns lavradores antigos. O vigário ordenou que fosse fazer a demarcação Nuno Lourenço, notário público. Redactor: Nuno Lourenço, clérigo do bispado de Évora, público notário Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Sé

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 31-32v

Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e João Fernandes, hortelão, e sua mulher Constança Lopes, moradores na cidade, que traziam emprazada à igreja, em três pessoas, uma horta com dois ferragiais, localizados na cidade, ao chafariz da Picota, juntamente com a Porta de Avis – parte com ferragial de Lucrécia Carvalho; com horta do Cabido da Sé; com ferragial das Beguinas – por quatrocentos reais e quatro galinhas, pagos pelo Natal e pelo São João Baptista. Os foreiros pedem autorização à igreja para venderem o domínio útil do imóvel a Maria Fernandes por dez mil reais brancos. Os clérigos autorizam a transacção, estabelecendo-se novo emprazamento, em três vidas, pelo mesmo foro e mais uma galinha. Redactor: Rodrigo Anes, escudeiro, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 32v-33v

Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e Rodrigo Eanes, cabreiro, e Lourenço Gonçalves, moradores na cidade, que apresentaram uma procuração feita por João de Lisboa, tabelião em Monsaraz a 12 de Fevereiro de 1487, pela qual Diogo Gonçalves e sua mulher Beatriz Gonçalves, moradores em Monsaraz, davam poder aos sobreditos sobre todos os bens que tinham em Évora e em outros lugares. Pelos procuradores foi dito que Diogo Gonçalves e sua mulher traziam aforada uma vinha da igreja, localizada no termo de Évora, no caminho de Estremoz, junto com a Lagardona – confronta com vinha da Fagunda; com vinha de Gonçalo Lourenço, cabreiro; com vinha de Afonso Anes baluga, todos foreiros à igreja; com azinhaga do Concelho; e com o dito caminho – por quarenta reais e uma galinha, pagos pelo Natal. Os foreiros pedem autorização à igreja para venderem o domínio útil do imóvel a João Vaz do Alamo, lavrador na herdade de Francisco (?) Fuseiro, morador no outeiro de Vila Nova da dita cidade, homem solteiro, por dois mil reais brancos. Os clérigos autorizaram a transacção, estabelecendo-se aforamento, pelo mesmo foro. Redactor: João Furtado, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 33v-34v

Emprazamento, em três vidas, de duas courelas de vinha e um pedaço de terra da igreja de São Pedro de Évora, localizados no termo da cidade, no Peito da Galé, no caminho dos Arcos – confrontam com o referido caminho; com vinha da igreja de Santiago, que traz Afonso Gonçalves, bacharel da Sé; com vinha da igreja de São Pedro, que traz Martim Anes Tabaco; com chão de Álvaro Afonso, cutileiro – a Álvaro Fernandes, banheiro da cidade, e a sua mulher Maria Gonçalves, por cento e cinquenta reais brancos ou cinco reais de prata, pagos pelo São Martinho. Redactor: Rui Carvalho, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 34v-35v

Demanda entre os cónegos da Sé de Évora, os vigários do bispo e os clérigos da igreja de São Pedro por causa de uma terra, localizada no termo da cidade, aos colos caminho da Retorta. Fazendo composição amigável as ditas parte acordaram que a dita terra ficava à igreja de São Pedro, sendo por isso demarcada com marcos. Redactor: Rui Carvalho, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa do Cabido da Sé

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 36-36v

Emprazamento, em três vidas, de uma courela de vinha da igreja de São Pedro de Évora, localizada no termo da cidade, no caminho de Arraiolos, no Louredo – confronta com vinha da viúva de João Afonso carpinteiro; com vinha que foi de Fernão Anes, caçador; com vinha que foi de Afonso Gonçalves, bacharel; com Panasqueira que foi de João Calça; com vinha de Luís Martins, cónego que foi da dita igreja – a Martinho Anes Gago, morador na cidade, e a sua mulher Inês Lourenço, por cinquenta reais brancos, pagos pelo São Martinho. Redactor: João Gonçalves, escudeiro, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 37-37v

Pedido de autorização de venda realizado entre os clérigos da igreja de São Pedro de Évora e Beatriz Vaz, mulher de Martim Gonçalves, ferrador, que trazia aforada uma panasqueira de vinha da igreja, localizada no termo da cidade, aquém do Louredo, pelo caminho das Cinco Cepas – confronta com o dito caminho; com vinha de Fernando Afonso, almocreve; com vinha de Estêvão Anes, tabelião – por trinta reais, pagos pelo São Martinho. A foreira pede autorização à igreja para vender o domínio útil do imóvel a Fernando Afonso, almocreve, e a sua mulher Catarina Gonçalves por mil reais brancos. Os clérigos autorizam a transacção, estabelecendo-se novo aforamento, pelo mesmo foro. Redactor: Jorge Anes, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 37v-38v

Emprazamento, em três vidas, de uma vinha da igreja de São Pedro de Évora, localizada no termo da cidade, junto ao chafariz de Mor Mendes, pelo caminho dos Carros – confronta com Rodrigo Afonso Acenheiro, clérigo e bacharel da Sé; com o referido caminho; com vinha de Antão de Mesa, freeiro; com vinha de Estêvão de Évora – a João Casado, curador, e a sua mulher Isabel Fernandes, por cinquenta reais brancos e o dizimo de toda a produção, pelo São Martinho. Redactor: Rui Carvalho, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Igreja de São Pedro

ADE, Santa Casa da Misericórdia de Évora, nº 64, fls. 39-42

Testamento de Rodrigo do Airos, clérigo de missa e prior da igreja de São Paulo de Pavia. Disposições testamentárias: 1 – Sepultura na igreja de São Pedro de Évora juntamente com os seus pais; 2 – Que façam os ofícios, as ofertas, as ceras e as outras coisas necessárias no dia da sepultura e que estejam presentes todas as cruzes das igrejas e mosteiros e digam cada um uma missa cantada com seus ofícios e que lhe seja entregue a cada um deles cem reais e que acompanhem ao enterramento meia dúzia de tochas e sejam entregues quinhentos reais; 3 – Deixa as casas onde vive, que lhe foram deixadas por seus pais – confrontam com casas de Beatriz de Góis; com casas de Pedro Anes alfenado; com casas de Santa Clara – a Beatriz de Góis e a todos os seus herdeiros, com a condição de pagarem anualmente à igreja de São Pedro, em dia de São João Baptista, quinhentos reais brancos de tributo; 4 – Deixa à referida igreja quinhentos reais brancos para que seja canto, em cada um mês, um aniversário pela alma de meu pai, mãe e pela sua, convém a saber: vésperas, matinas e ladainhas com sua missa oficiada e cruz e água benta sobre minha sepultura; 5 – Que com os ditos quinhentos reais das casas deixadas a Beatriz Góis e com estes quinhentos deixados à igreja que cantem os aniversários acima referidos em cada um ano para sempre; 6 – Deixa a herdade, localizada no termo de Évora a Santa Maria de Beja, que herdou de seus pais, com um foro de seis alqueires de trigo de um moinho, um pedaço de terra que anda aforada por seis galinhas, a Pedro Boto, o moço, e a sua mulher Beatriz Mendes e a todos os seus herdeiros, com a condição de pagarem à igreja de São Pedro dois moios de trigo de tributo; 7 – Deixo à referida igreja duzentos reais brancos pelas casas que traz aforadas Pedro Anes, alfenado; 8 – Deixa à igreja trezentos reais e uma galinha de umas casas que traz aforadas Beatriz Eanes colaça, localizadas em Évora, na rua de Alconchel, abaixo do convento de Santa Clara; 9 – Deixa à igreja cento e cinquenta reais de umas casas que traz aforadas Martim Vaz, criado de Pedro Boto; 9 – Deixa a Estêvão Anes David e a sua mulher, Beatriz Rodrigues umas casas em que vivem – partem com adega que foi de Rodrigo Anes, marido de Leonor Eanes; com quintal de Francisco de Resende – com cargo de foro à igreja de Santo Antão de Évora; 10 – Deixa ao dito Estêvão Anes David e a sua mulher e herdeiros uma vinha, localizada no termo de Évora, além do Louredo; 11 – Deixa ao sobredito uma adega com sua loiça, localizada em frente às casas onde vive o testador, com sua loiça, com uma casa só pegada com a adega; 12 – Deixa ao Almirante e a dona Isabel de Sequeira, mulher que foi de Rui de Sousa, um quinhão em todos os ofícios, horas e sacrifícios que manda celebrar na igreja de São Pedra; 13 – Todo o móvel assim como ouro, prata e todas as outras coisas faz seu herdeiro Pedro do Airos, seu sobrinho; 14 – Deixa o foro de uma herdade, localizada em Montemuro, da qual pagam um moio de trigo ou mil e duzentos reais brancos, a Pedro de Airos, seu sobrinho, com a condição de em cada um ano mandar dizer doze missas rezadas; 15 – Deixa a João Vaz Pombinho, bacharel da Sé de Évora, um breviário que me fez João de Beja, o qual está já em seu poder; 16 – Nomeia como seu testamenteiro João Vaz Pombinho; 17 – Deixa duas vestimentas à igreja de Santo Antão de Évora; 18 – Deixa um cálice dourado à igreja de São Pedro e outro cálice branco à igreja de Santa Maria das Brotas; 19 – Deixa outra vestimenta à Igreja de Pavia. Redactor: Rodrigo Anes, escudeiro, tabelião em Évora Localidade de redacção: Évora Localização específica da redacção: Casa do testador

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