Zona de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1807-1980 (Produção)
Nível de descrição
Fundo
Dimensão e suporte
181 mçs., 95 livs+?, 10 cads. e 18 docs. Papel
Zona do contexto
Nome do produtor
História administrativa
Em 1848 o Pe. Luís António da Cruz deixou em testamento a fortuna que possuía para fins de caridade. Após a sua morte, no mesmo ano, foi criado o Instituto de Piedade e Beneficência cujo regulamento foi aprovado em 1852. Esta entidade era constituída por quatro valências principais: uma capela de missa quotidiana, uma escola, um hospício (local para tratamento ou hospedagem de pessoas doentes ou pobres, asilo) e um montepio que fornecia empréstimos de baixo valor aos pobres, que aí poderiam obter quantidades de dinheiro em condições mais favoráveis. O Instituto tinha, assim, como objectivos auxiliar os pobres, os doentes e as crianças. Prestava ajuda económica e serviços de saúde e de educação. Esta instituição teve ainda outro papel relevante na vila ao permitir o acesso à propriedade às classes mais baixas da sociedade. Tal verificou-se através da divisão em pequenas courelas de algumas das herdades que possuía: Montinho do Palanque (1881), Cega Gatos (1892), Famais (1920), Marmelos (1924). Em 1974, com a Revolução do 25 de Abril, o Ministério dos Assuntos Sociais propôs uma alteração dos estatutos e a alteração da denominação do Instituto de Piedade e Beneficência. Os administradores propuseram a designação de “Centro de Bem Estar Pe. Luís António da Cruz”, mas esta alteração nunca terá chegado a ser efectuada. O Instituto de Piedade e Beneficência foi extinto e integrado na Santa Casa da Misericórdia a 6 de Fevereiro de 1979 (Diário da República, nº 31, III Série).
Entidade detentora
História do arquivo
Após a extinção do Instituto a custódia da sua documentação passou para a Misericórdia.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Documentação produzida e acumulada pela Administração do Instituto e pelas suas quatro valências: Hospício, Escolas, Capela de Nossa Senhora da Conceição e Montepio.
Avaliação, selecção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
Zona de condições de acesso e utilização
Condições de acesso
Condiçoes de reprodução
Idioma do material
Script do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Fátima Farrica, Inventário do Arquivo da Santa Casa da Misericórdia de Viana do Alentejo, Viana do Alentejo, Santa Casa da Misericórdia, 2015.
Instrumento de pesquisa gerado
Zona de documentação associada
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Zona das notas
Nota
Notas a Título formal: Embora, por vezes, surja associado o topónimo Viana do Alentejo à designação da instituição, considerou-se que a denominação oficial é Instituto de Piedade e Beneficência. Porém, no código de referências manteve-se a sigla VNT para haver uma correspondência geográfica desta instituição à localidade sede. Notas a Datas extremas: As datas extremas recuam para além da data de fundação da instituição e avançam para além da data de extinção da mesma porque o sistema acumulou documentos mais antigos do que a sua existência e também aqueles que foram produzidos no âmbito do fecho das suas funções após 1979. Notas a Dimensão e suporte: A contabilização dos livros não inclui os livros impressos da Biblioteca da escola uma vez que esse acervo ainda não foi catalogado. Notas a Instituições relacionadas: O sistema do Instituto de Piedade e Beneficência está relacionado com o do Padre Luís António da Cruz porque este foi o seu fundador; e com o Legado do Cónego Ponce porque este foi professor no Instituto.