Zona de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1987-03-14 (Produção)
Nível de descrição
Documento simples
Dimensão e suporte
1 folha(s), p/b (29,7 x 21cm); papel
Zona do contexto
Nome do produtor
História administrativa
O Diário Popular foi um jornal diário, vespertino, publicado em Lisboa, com a primeira edição lançada em 22 de setembro de 1942 e o último número, publicado em 28 de setembro de 1991.
Destacou-se pela sua abordagem jornalística de grandes acontecimentos portugueses. Urbano Carrasco foi uma figura proeminente nas décadas de 1950, 1960 e 1970, narrando eventos como a erupção do vulcão dos Capelinhos e a tomada de Goa.
Pertenceu a empresa Radioprel - Sociedade de Atividades Gráficas e Editoriais Lda.
O Diário Popular também publicou crónicas exclusivas de repórteres estrangeiros renomados. Em 1976, a empresa foi nacionalizada pelo Estado português, mas posteriormente privatizada nos anos 80. Encerrou em 1991 devido a prejuízos financeiros.
O jornal contou com uma equipa de jornalistas notáveis entre os quais se destacaram António Tinoco, Abel Pereira, José de Freitas, Maria Antónia Palla e Baptista Bastos.
Nome do produtor
História administrativa
O jornal "Comercio do Porto" foi fundado em 2 de junho de 1854 por Manuel Carqueja e Henrique de Miranda, sendo inicialmente chamado de "O Comercio". É, depois do "Açoriano Oriental", o segundo jornal mais antigo do país. Em 1855 tornou-se diário e, em 1856, adotou a designação de "Comércio do Porto". Colaboraram nele figuras relevantes da sociedade portuguesa como o rei D. Carlos, a rainha D. Amélia, os escritores Camilo Castelo Branco, Guerra Junqueiro, Júlio Dantas, Carolina Michaelis entre outros. Foi um dos primeiros jornais portugueses a ter correspondentes exteriores no Brasil e Japão no século XIX. Lançou publicações especiais, como o "Comercio do Porto Ilustrado", e criou em 1903 o mensário "O Lavrador". Em 1985, iniciou a informatização da redação, sendo pioneiro em Portugal. Em 2001 foi vendido ao grupo espanhol Prensa Ibérica. Em 2004, passou por uma reformulação interna, atualizando o logótipo e o cabeçalho "Gótico", mas apesar dos esforços para viabilizá-lo economicamente o jornal, após 151 anos de publicação, viria com a sua última impressão em 30 de julho de 2005 a encerrar.
Nome do produtor
História administrativa
O Século foi um jornal diário matutino de Lisboa que circulou de 8 de junho de 1880 a 12 de fevereiro de 1977, quando foi suspenso. Nasceu, no final de 1880, no contexto das comemorações do tricentenário da morte de Camões. Foi fundado por Sebastião de Magalhães Lima e destacou-se como o jornal de referência e principal rival do Diário de Notícias.
O jornal teve um papel crucial na promoção do projeto republicano em sua fase inicial (1880-1896). Devido ao envolvimento de jornalistas e intelectuais republicanos, alcançou um grande sucesso pelas campanhas demolidoras e intensas de propaganda que promoveu. Nos finais do século XIX, José Joaquim da Silva Graça assumiu a maioria das ações, sucedendo a Sebastião Magalhães Lima na direção. Sob a gestão de Silva Graça na década de 1920, o jornal passou por uma crise, originada por campanhas e divergências internas. A crise em 1920, devido a campanhas contra a Companhia Portugal e Colónias e conflitos internos, resultou na aquisição do jornal pela Companhia. Durante a sua posse, o jornal passou por mudanças políticas e foi adquirido pela União dos Interesses Económicos em 1924.
O apoio do jornal ao regime militar pós 28 de Maio de 1926 levou à saída do diretor Trindade Coelho. Nova disputa de propriedade ocorreu, envolvendo a União dos Interesses Económicos e João Pereira da Rosa. Este acabaria por consolidar a propriedade do jornal na década de 1930, expandindo novas iniciativas da empresa.
Nas décadas seguintes, "O Século" manteve o prestígio e a popularidade com novos suplementos, iniciativas públicas e eventos desportivos. Após a morte de Pereira da Rosa em 1962, a direção passou para Guilherme Pereira da Rosa. As dificuldades financeiras aumentaram nas décadas de 1960 e 1970, levando à venda do jornal ao grupo económico de Jorge Brito em 1972.
Após a Revolução dos Cravos em 1974, "O Século" enfrentou mudanças editoriais e uma série de diretores até sua nacionalização em 1976. O projeto de imprensa estatizada resultou na criação da Empresa Pública dos jornais Século e Popular, mas devido a problemas financeiros e falência técnica, foi extinta em 1979.
Após a extinção da Empresa Pública Jornal O Século e Popular, determinada pelo Decreto-Lei nº 162/79, de 29 de dezembro, a Comissão Liquidatária foi incumbida de preservar o património arquivístico da empresa até que seu destino fosse definido. A Resolução do Conselho de Ministros nº 249/81, de 9 de dezembro, estabeleceu a reserva pelo Estado da titularidade de alguns bens, incluindo os arquivos documental, fotográfico e a biblioteca.
A medida foi efetivada posteriormente pela Resolução do Conselho de Ministros nº 38/86, de 17 de maio, que autorizou a transmissão de alguns bens da Empresa Pública Jornal O Século e Popular para outras entidades representantes do Estado. Dentre elas, a Direção-Geral do Património, herdeira do imóvel sede da empresa; a Direção-Geral da Comunicação Social, responsável pelo arquivo fotográfico; e o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, adquirente do restante património arquivístico e biblioteca.
Apesar das iniciativas para transferir a documentação para o Arquivo Nacional da Torre do Tombo terem começado em finais de 1987, a incorporação da documentação ocorreu de maneira faseada entre finais de 1990 e princípios de 1994. O arquivo fotográfico do jornal, adquirido pelo Estado em 1986, foi incorporado na Fototeca do Palácio Foz, dependendo da Direção da Comunicação Social, em dezembro de 1988.
Nome do produtor
História administrativa
"A Capital" (segunda série) foi um jornal vespertino de circulação nacional publicado entre 21 de fevereiro de 1968 e 30 de julho de 2005, com uma restrita distribuição nos distritos de Lisboa, Santarém e Leiria a partir de 2000, tornando-se matutino em 2001. Originado de uma divisão do Diário de Lisboa, o jornal invocava a tradição do jornal fundado em 1910 por Manuel Guimarães. Sob diferentes direções ao longo dos anos, destacando-se nomes como Manuel José Homem de Mello, David Mourão Ferreira e Francisco Sousa Tavares, o jornal alcançou uma tiragem significativa, chegando a atingir os 40 mil exemplares. Em 1988, após mudanças na propriedade, não conseguiu manter o seu sucesso e foi vendido ao grupo Prensa Ibérica, encerrando definitivamente em 2005 devido à queda nas vendas.
Entidade detentora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Recorte de imprensa sobre FLUL - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, FLUP - Faculdade de Letras da Universidade do Porto, FLUC - Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e ISEF - Instituto Superior de Educação Física publicado em Diário Popular, Comércio do Porto (O), Século (O) e Capital (A)
Avaliação, selecção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
Zona de condições de acesso e utilização
Condições de acesso
Condiçoes de reprodução
Idioma do material
Script do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Bom
Instrumentos de descrição
Zona de documentação associada
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Zona das notas
Nota
Recorte de imprensa de dimensão irregular colado sobre folha DIN A4
Identificador(es) alternativo(s)
Pontos de acesso
Pontos de acesso - Assuntos
Pontos de acesso - Locais
Pontos de acesso - Nomes
Pontos de acesso de género
Zona do controlo da descrição
Identificador da descrição
Identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
Estatuto
Final
Nível de detalhe
Parcial
Datas de criação, revisão, eliminação
Línguas e escritas
- português
Script(s)
- latim
Fontes
Objeto digital metadados
Nome do ficheiro
PT-AUEVR-RECIMP-0005-0366_dma.pdf
Latitude
Longitude
Tipo de suporte
Texto
Mime-type
application/pdf