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Registro de autoridad
Biblioteca Pública de Évora

Conventos da Província da Madre de Deus da Ordem dos Frades Menores, na Índia Oriental

  • PT/CPMDIO
  • Entidad colectiva
  • 1622-1835

Província formada a partir dos conventos de recolecção ou de retiro da Custódia de S. Tomé, formalmente erecta em 1622, pela Constituição Apostólica Sacri Apostulatus de 11 de Janeiro, após dois anos com o estatuto de custódia. Foi suprimida em 1835, em cumprimento do decreto de extinção das ordens de 28 de Maio de 1834.

Conventos da Província de São Tomé da Ordem dos Frades Menores, na Índia Oriental

  • PT/CPSTIO
  • Entidad colectiva
  • 1619-1834

Após a chegada dos primeiros franciscanos à Índia, logo em 1500, foi criado, em 1518, um Comissariado, dependente da Província Observante de Portugal, transformado em Custódia em 1542, sob a invocação do apóstolo S. Tomé e ainda na dependência da Província portuguesa. Apesar de tentativas anteriores e de documentos pontifícios determinando a sua elevação a Província, a custódia só seria erecta como tal em 1619. Foi suprimida em 1835, em cumprimento do decreto de extinção das ordens de 28 de Maio de 1834.

Hospício da Porciúncula ou de Nossa Senhora dos Anjos de Rachol

  • PT/HPR
  • Entidad colectiva
  • 1751-1834

Fundado em 1751, junto a uma capela pertencente a um certo Manuel Colaço. O respectivo superior, entretanto nomeado como guardião, integraria, já em 1760, o conjunto dos frades com direito a participar no Capítulo Provincial. Foi suprimido em 1835, em cumprimento do decreto de extinção das ordens de 28 de Maio de 1834.

Mosteiro de Nossa Senhora da Assunção do Castelo de Moura

  • PT/MNSACM
  • Entidad colectiva
  • 1562-1875

Mosteiro fundado em 1562 por D. Ângela de Moura na própria casa onde nascera. Por se situar no interior da cerca do castelo e junto à igreja matriz, esta dedicada a Santa Maria e edificada sobre a antiga mesquita da vila, o novo mosteiro acabaria por integrar este templo, convertendo-o no espaço de culto da comunidade. Realizadas as necessárias obras, nele entrariam as monjas em Outubro de 1566, oriundas, na sua maioria e tal como a fundadora, do mosteiro do Paraíso de Évora. Duramente afectado pelo terramoto de 1755, o cenóbio sofreria importantes obras de reconstrução, sendo extinto em 1875, com a morte da última religiosa.

Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição de Vale de Xabregas

  • PT/MNSCVX
  • Entidad colectiva
  • 1663-1890

Mosteiro fundado a instâncias da rainha D. Luísa de Gusmão que obteve, em 1663, a ratificação da fundação por parte do Geral da Ordem. Adaptado a partir de um anterior palácio doado para o efeito pela rainha, o cenóbio receberia o primeiro grupo de religiosas no ano seguinte, oriundas do mosteiro agostinho de Santa Mónica de Lisboa. Extinto cerca de 1890, foi posteriormente demolido.

Mosteiro de Nossa Senhora da Esperança de Vila Viçosa

  • PT/MNSEVV
  • Entidad colectiva
  • 1555-1866

Mosteiro fundado em 1555, a partir da junção de dois recolhimentos de terceiras. O primeiro, dedicado a Santo António, tem início em 1516, junto a uma capela com esta invocação, sendo sua fundadora Leonor Pires, que reunira outras mulheres, entre elas Joana da Cruz, Sebastiana Dias e Margarida da Conceição. Por morte de Leonor Pires, o provincial dos claustrais, Frei Domingos Mestre, em 1522, procede à eleição da nova superiora. O outro recolhimento, com a invocação da Esperança, situado junto às muralhas da vila, é iniciado por Isabel Cheirinha, que deixa, por sua morte, as casas onde residia a duas mulheres terceiraschamadas Isabel Medeira e Isabel Rodrigues. Após alguns anos, conseguem a profissão da regra de Santa Clara na obediência dos Claustrais. A união é efectuada por licença apostólica de Júlio III, com a condição de irem para um local diferente, passando assim para o mosteiro que Isabel Fuzeira, mulher nobre de Vila Viçosa, havia principiado para freiras da Ordem da Conceição.Ficando com o título de Nossa Senhora da Esperança, tinha por padroeiros os duques de Bragança. A duquesa D. Isabel deLencastre, mulher do duque D. Teodósio I, doa muitos bens ao convento, de forma a terminar a obra, e aí é sepultada, no coro baixo, onde também estão as cinzas da duquesa D. Leonor de Mendonça, filha de D. João de Gusmão, duque de Medina Sidónia. Encerrado a 1 de Outubro de 1866, por abandono voluntário da derradeira religiosa, a extinção foi acordada a 17 de Novembro domesmo ano e o templo conventual cedido à Ordem Terceira de S. Francisco.

Mosteiro de Santa Ana de Coimbra

  • PT/MSAC
  • Entidad colectiva
  • [entre 1162 e 1176]-[final do século XIX ou início do século XX]

O mosteiro de Santa Ana, ou das Celas da Ponte, foi fundado por D. Miguel Pais, bispo de Coimbra (1162-1176) em local próximo do rio Mondego. Habitado inicialmente por cónegas regrantes de Santo Agostinho, o cenóbio acabaria por ser abandonado em 1561, devido ao assoreamento do rio, acabando as monjas por se instalarem numa quinta em S. Martinho do Bispo, cedida pelo prelado conimbricense. As obras do novo mosteiro iniciar-se-iam em 1600, sob o patrocínio de D. Afonso de Castelo Branco, restaurando-se nele a vida comunitária com a tomada de posse do mesmo pelas monjas em 1610. Terá sido nesta fase de transição que a comunidade passou para a órbita dos Eremitas de Santo Agostinho. A comunidade extinguiu-se em finais do séc. XIX ou inícios da centúria seguinte, dado que o mosteiro seria nacionalizado e adaptado a quartel militar ainda na primeira década do séc. XX.

Mosteiro de Santa Mónica de Goa

  • PT/MSTMG
  • Entidad colectiva
  • 1606-1885

Fundado em 1606, por iniciativa do arcebispo D. Frei Aleixo de Meneses e colocado sob jurisdição episcopal. Com regra aprovada por Paulo V em 1613, foi constituído mosteiro real em 1633, estando já concluída a sua construção, no essencial, em 1627. Primeiro mosteiro feminino em toda a Ásia, começou por ser uma resposta às dificuldades vividas por muitas viúvas ou filhas de portugueses nobres mortos nas guerras da expansão. Por isso, no seu período inicial, apenas admitia portuguesas e indo-portuguesas, situação que se alterou a partir da segunda metade de Setecentos, com a admissão de mulheres indianas, de pleno direito. Extinto em 1885, com a morte da última religiosa.

Mosteiro de São José de Évora

  • PT/MSJE
  • Entidad colectiva
  • 1679-1886

O convento de São José de Évora era da comunidade cenobita das Irmãs Religiosas de Santa Teresa D’ Ávila ou de Jesus da Ordem Carmelita Descalça (O.C.D.). Além da designação de São José de Évora também é conhecido por convento de São José da Esperança e por convento Novo. Fundado em 1679, a documentação ainda existente pertencente ao fundo deste convento permite, tal como a que foi produzida por outras instituições congéneres, desenvolver diversos estudos. Apenas a título de exemplo destaca-se que através dos livros de receitas e despesas do convento observamos a descrição de todos os gastos da comunidade religiosa, que vão desde os gastos domésticos ao pagamento de foros; nos livros de Tombo das Fazendas temos acesso a várias informações relevantes para a história económica como o tipo de contratos de aforamento, os nomes dos foreiros, sua naturalidade e estado civil, o valor dos foros e a época de liquidação dos mesmos; pelos livros de Tombo das Casas sabemos a localização das mesmas, os nomes dos foreiros, as quantias a pagar e a época de liquidação dos foros ou rendas. Já no período liberal, com as Instruções do Ministério da Justiça de 20 de Julho de 1857, os conventos femininos eram obrigados a elaborar inventários dos bens móveis e imóveis que possuíam bem como a proceder à avaliação dos mesmos, incluindo a do edifício onde a comunidade religiosa estava instalada. Assim, no final da pesquisa desenvolvida no fundo de São José foi encontrado o Inventário das várias peças de mobiliário, objectos de uso profano e religioso então existentes na casa, com a indicação do encaminhamento dado aos mesmos, bem como inventários detalhados das propriedades e casas e dos seus rendimentos, assim como a inventariação dos nomes de quem tinha empréstimos a juro. Em conformidade com a Carta de Lei de 4 de Abril de 1861, tudo o que pertencia aos conventos, no dia da sua extinção - no caso dos conventos femininos pela morte da última religiosa - passava automaticamente para posse da Fazenda Nacional. Desta forma, a vida religiosa do Convento de São José terminou em 1886 com a morte da última religiosa professa, a 19 de Outubro desse ano. Pela importância deste fundo para a história do Convento de São José, para a história da cidade de Évora e para a história religiosa do país e da Ordem Carmelita Descalça, fica aqui ainda o apelo a um desenvolvimento futuro de um projecto de organização, inventariação, conservação e salvaguarda deste património cultural móvel que é de Todos nós.

Mosteiro de São Paulo da Serra de Ossa

  • PT/MAPSO
  • Entidad colectiva
  • [século XV]-1834

Apesar das tradições recolhidas pela cronística da Ordem quefazem remontar as origens da vida eremítica na Serra de Ossa ao séc. XII, as primeiras notícias da presença de homens da pobre vida neste local remontam apenas a 1366, ano em que Gil Afonso, vassalo do infante D. Fernando e Maria Afonso, sua mulher, moradores em Estremoz, doam diversas casas e terras na Serra de Ossa a Mateus e seus companheiros pobres. Em 1374, o rei Fernando emite uma carta de protecção a João Fernandes e a todos os outros pobres residentes na Serra de Ossa, sendo este o responsável pela consolidação do eremitério, obtendo do concelhodo Redondo diversas terras em sesmaria, atraindo doações de particulares e diversas cartas de privilégio dos reis Fernando, João I e Duarte. O eremitério parece ter sofrido diversos melhoramentos e ampliações desde 1400, continuados durante o reinado de D. Duarte. Cerca de 1476,seriam alvo de uma tentativa de apropriação por parte dos Jerónimos, apoiada pelo bispo de Évora D. Garcia de Meneses, mas os eremitas conseguem fazer valer os seus direitos junto do monarca e da Santa Sé, recuperando o lugar em 1483. Sede da província instituída em 1482, manter-se-ia como tal após a aprovação definitiva da Ordem em 1578,abandonando apenas esse estatuto após a fundação do Convento de Lisboa. A igreja e as dependências conventuais sofreriam sucessivas campanhas de remodelação e ampliação em 1578 e ao longo da primeira metade do séc. XVII, patrocinadas pelos duques de Bragança, e, já na centúria seguinte, a igreja seria profundamente remodelada, levando à realização de uma novasagração, em 1798, com a presença o bispo de Beja, Frei Manuel do Cenáculo. Tal como as restantes casas da Ordem,seria extinta em 1834.

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