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Registro de autoridad

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A instituição de morgadios desenvolveu-se sobretudo a partir do século XIII. Foi uma forma institucional e jurídica para defesa de base territorial da nobreza e perpetuação da linhagem as capelas surgiam quando a posse de domínios e seus rendimentos se destinavam a serviços religiosos por alma dos instituidores, normalmente, a "aniversários" de missas. Os morgados constituem um "vínculo" que não podia ser objeto de partilhas; era transmitido ao filho varão primogénito, no entanto, na falta deste poderia passar à linha feminina, enquanto não houvesse descendente varão.Era obrigatório o envio à Torre do Tombo, uma cópia de um exemplar de todas as instituições de morgados e capelas, existentes e registadas, obrigatoriamente, num livro que deveria existir nos governos civis e rubricado pelo governador civil, desse distrito.Os morgados e capelas no regime liberal português, eram considerados graves entraves ao desenvolvimento, económico, além de provocarem graves problemas sociais. Assim não admira que os legisladores liberais portugueses, com o apoio das Cortes Gerais e dos monarcas, exigissem progressivamente, a extinção dos Morgados e Capelas, produzindo três decretos com força de lei, o primeiro em 1832 a 4 de Abril.Este primeiro decreto régio de 4 de Abril de 1832, foi emitido pelo Regente D. Pedro, Duque de Bragança, vejamos alguns dos artigos mais importantes deste decreto régio."...Art.º 1º - Serão abolidos todos os Morgados e Capellas, cujo rendimento liquido, e livre de toda a pensão do Encargo e das Contribuições directas, não chegar a duzentos mil réis. Esta determinação é geral, e se estenderá a todas as Provincias, e Dominios Portuguezes.Artº 2º Igualmente poderão ser abolidos os Vinculos cujo rendimento exceda esta taxa de duzentos mil réis, quando o Actual Administrador não tenha Sucessores..."A 30 de Julho de 1860, através de Carta Régia do Rei D. Pedro V, determinou a extinção total de todo o tipo de Morgados e Capelas, como surgem bem evidenciado no título I - Da reforma dos Vinculos existentes ao tempo da promulgação desta lei, nomeadamente os seguintes artigos:Art.º 4º Ficam abolidos todos os morgados e capellas que não tiverem de rendimento annual liquído 400$000 réis ou d’ para cima.Art.º 9º Ficam abolidos todos os morgados ou cappelas que não forem registrados no prazo de dois annos que se deve fazer nos governos civis dos distritos, onde os bens estão situados..."Uma outra preocupação de D. Pedro V, foi o registro oficial e obrigatório de todos os vínculos, como ficou bem elucidativo no título III - Do Registro dos Vinculos, através dos artigos:Art.º 29º Haverá no governo civil de cada districto administrativo um livro especial rubricado pelo governador civil, no qual serão transcritas:1º As instituições de vínculos que tenham bens situados n’esse districto:2º Todas as alterações que n’elles se darem e que, segunda as disposições d’esta lei, devam ser lançadas no registroArt.º 30º Uma cópia authentica dos registros de trata o artigo antecedente será remettida, ou oficialmente ou a requerimento dos interessados, para o archivo real da torre do tombo.Art.º 32º O registo dos morgados actualmente existentes deve compreender:1º Os títulos das instituições ou as sentenças que os deram por supridos:2º Os títulos de annexações, desannexações ou subrogações que tiverem sido efeituadas:3º A descripçção actual com seus valores e encargosArt.º 36º A certidão do registro dos vínculos, passada pelos governos civis ou pelo archivo real da torre do tombo, fica sendo a unica prova legal de natureza vincular de quaesquer bens com exclusão de outra prova.O Rei D. Luís I, depois de escutar o voto das cortes gerais de Portugal a 18 de Maio de 1863, e através de Carta de Lei datada de 19 de Maio do mesmo ano, ordenou a abolição imediata de todos os morgados e capellas que existiam em Portugal Continental, Ilhas Adjacentes e províncias ultramarinas, bem como declarar como alodiais os bens que existem em cada morgado, vejamos alguns dos artigos mais da presente Carta Régia." Artº. 1º Ficam desde já abolidos todos os morgados e capellas actualmente existentes no continente do reino, Ilhas Adjacentes, e provincias ultramarinas, e declarados allodiais os bens de que se compõem.Artº 2º Metade dos bens desvinculados, segundo o disposto no artigo precedente, será reservada para o imediato sucessor do morgado ou capella extinta, nascido ou concebido no tempo da promulgação da presente lei, sendo descendente, irmão, filho ou neto de irmão do actual administrador.- Fallecendo o imnmediato sucessor do actual administrador, a parte para aquelle reservada por este artigo não tendo disposto d’ ella , competirá a seus herdeiros conforme o direito comum,..Art,º 13º O apanágio do príncipe real, sucessor á coroa , constituído em bens da casa de Bragança pela carta patente de 27 de Outubro de 1645, continuará a subsistir com as condições especiaes estabelecidas na mesma carta patente.Art.º 14º Fica revogada toda a legislação em contrario e especialmente o artigo 27º da lei de 30 de Julho de 1860..."

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Constitui uma variante da Décima Militar implementada por D. joão IV a 1 de Setembro de 1641 de forma a sustentar a Guerra da Restauração, consisstia numa contribuição geral sobre a propriedade rústica, ficando isentos do seu pagamento os membros do Clero.

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ESte imposto foi criado pelo Alvará de 24 de Dezembro de 1860, sendo extinto em 2000, incidia sobre todos os contratos, títulos, livros,e outros documento, oi ainda sobre atransmissão gratuita de bens.

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Série produzida de acordo com a Lei do Ministério do Reino de 6 de Junho de 1864, art.º 17º, o qual estabelece quem deveria pagar a contribuição da prestação de trabalho até três dias."...Todos os proprietários feitores, rendeiros, ou colonos, que forem chefes de família ou estabelecimento e estiverem colletados em algumas das contribuições, predial, industrial ou pessoal são sujeitos à contribuição de trabalho de três dias:1º Por si e por cada um dos membros da sua família ou seus domésticos, de dezoito e sessenta anos completos, que residirem no concelho e forem varões válidos.2º Por todos os carros carretas e carruagens de qualquer espécie; assim como pelos animais de carga, de tiro ou de sella, que empregarem habitualmente no concelho, no serviço da sua família ou industria...."

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A presente série documental, foi produzida a partir do Código Administrativo de 1842, nomeadamente, Titulo II, artigo 137, o qual estipulava que a Câmara Municipal estava autorizada a lançar dentro dos limites do Concelho, contribuições municipais diretas e indiretas para ocorrer ás suas despesas. O artigo 139, estabelecia que a contribuição municipal direta seria lançada numa determinada percentagem adicional às quotas da décima Industrial ou predial que cada contribuinte deveria pagar ao Estado; ou ainda o artigo 144 - que estipulava o pagamento obrigatório, a todo o proprietário ou residente no Concelho, das contribuições municipais, na proporção dos seus haveres.

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A presente série foi produzida com base na Lei nº 999 datada de 15 de Julho de 1920, emitida pelo Ministério do Interior, Direção Geral de Administração Política, e Civil, referente à autorização por Parte do Poder Central, autorizarem que o imposto ad - valorem, fosse cobrado diretamente pelas Câmaras Municipais, como estipula o art.º 1º desta lei "... Ficam autorizadas as câmaras municipais a lançar impostos ad - valorem não superiores a 3 por cento sobre quaisquer produtos, géneros ou mercadorias, exportadas dos respectivos concelhos, bem como sobre o peixe pescado ou vendido na área dos mesmos..."Destaque ainda para o paragrafo segundo do art.º 2º que estipula o respeito e cumprimento pelas posturas ou deliberações municipais em termos de quantias cobradas pelas câmaras municipais: "...Subsistem, independentemente de qualquer outra formalidade, as licenças compreendidas neste artigo que já estejam sendo cobradas ou estejam votadas e referendadas à data da publicação desta lei, por virtude de qualquer postura ou deliberações das câmara municipais." Neste caso concreto estão as diversas tabelas de preços da cobrança de géneros, aprovados em deliberações da Câmara Municipal de Monforte, com especial destaque para a tabela aprovada na Sessão de 11 de Novembro de 1920. Esta tabela sofreu diversas alterações nos preços cobrados, como aconteceu na deliberação nº 3, datada do dia 10 de Março do ano de 1921, da Comissão Executiva da Câmara Municipal de Monforte.

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A presente série, tem a sua origem no Capítulo XVI art.º 126 do Código de Posturas Municipais da Câmara Municipal do Concelho de Monforte, sob a presidência de Joaquim José Caldeira, e após a aprovação através do acórdão da Comissão Distrital de 9 de Maio de 1900. Estamos na presença de uma contribuição pessoal obrigatória paga por fogo nos limites territoriais deste concelho, como se pode constatar no art.º 126º destas posturas municipais, "...Todos os habitantes d’ este concelho que constituem um fogo, com a excepção das viúvas extremamente pobres, mendigos e militares, ficam obrigados a pagar à Câmara seis cabeças de pardaes durante os mezes de janeiro e fevereiro, sob pena de 200 réis de multa."

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O Imposto do Selo foi criado por alvará de 24 de Dezembro de 1660, e extinto em 2000. Incidia sobre todos os atos, contratos, documentos, títulos, livros, papeis e outros factos incluindo a transmissão gratuita de bens

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Constitui uma variante da Décima Militar Implementada por D. João IV a 1 de Setembro de 1641, de forma a sustentar a Guerra Restauração de Portugal, consistia numa contribuição geral sobre a propriedade. Ficavam excluídos os membros do clero.

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. Foi o 1º imposto geral sobre os rendimentos que existiu em Portugal. Instituído pelo Rei D. João IV, em pleno período da Guerra da Restauração, através do alvará de 5 de Setembro de 1641, invocando a necessidade de defesa do Reino e visando o sustento do exército português. Foi regulamentado e melhorado pelo Regimento de 9 de Maio de 1654. - Para além dos rendimentos da terra (propriedade rústica), a décima militar, incidia, igualmente, nos rendimentos do comércio, rendimentos da indústria, bem como nos rendimentos de capitais - os juros.Todas as Ordens Sociais em Portugal, excetuando, os Órfãos e os Pobres, eram obrigados, a pagar este imposto, pondo fim à isenção do Clero. Este imposto embora fosse definitivo e comum a todo o Reino, a sua taxa, nem sempre foi proporcional á décima parte dos rendimentos. Em certas ocasiões subiu até 30%, ou desceu até 4%, fixando-se em 10%, através do alvará de 26 de Setembro de 1762, decretado pelo Marquês de Pombal, e uma vez mais por motivos militares, ou seja, a participação portuguesa na Guerra dos 7 anos.A décima militar perdurou até meados do século dezanove, sendo substituída progressivamente em meados de oitocentos pela introdução de novos impostos tais como: a contribuição predial (1852); seguida da contribuição industrial (1860), e ainda da criação mais tardia da contribuição dos Juros (1887).

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