Fundo OST - Ordem da Santíssima Trindade

Zona de identificação

Código de referência

PT/CIDEHUS/FUNDIS/OST

Título

Ordem da Santíssima Trindade

Data(s)

  • 1207-01-20 - 1750-01-20 (Produção)

Nível de descrição

Fundo

Dimensão e suporte

2 unidades de instalação

Zona do contexto

Nome do produtor

([Século XIII]-[século XVIII?])

História administrativa

Ordem fundada em França no final do século XII, por S. João da Mata e S. Félix de Valois, para colaborar na redenção dos prisioneiros cristãos em poder dos muçulmanos. A Ordem recebeu protecção pontifícia em Maio de 1198 e a aprovação da respectiva Regra em Dezembro do mesmo ano, adaptada já no século XIII e aprovada, na sua nova redacção, por Clemente IV em 1267. Foi associada às ordens mendicantes em 1609. A entrada dos trinitários em Portugal data de inícios do séc. XIII e parece estar associada ao movimento da “reconquista cristã”. Pensa-se que os primeiros religiosos desta Ordem terão chegado a território português integrados em grupos de cruzados que vinham em auxílio do rei na luta contra os mouros. Em 1207, D. Sancho I doa-lhes a ermida de Nossa Senhora da Abóbada, em Santarém, para efeitos de culto, e alberga-os nos paços régios durante o tempo de construção do seu convento. Amplamente apoiados pelos monarcas e pela generosidade de muitos particulares, os trinitários portugueses constituirão província independente a partir de 1312, governada por provinciais desde 1319. A crise interna vivida pela Ordem nos finais da Idade Média levará o rei Afonso V a chamar a si, ainda em 1454, o controlo da angariação e gestão de fundos com vista à redenção dos cativos, criando um tribunal próprio para o efeito em 1461. Em 1498, apoiados por uma bula de Alexandre VI, os trinitários conseguiriam recuperar do monarca alguns dos seus direitos, só plenamente restabelecidos em 1561. Esta data marca também o terminus da reforma da província, iniciada em 1545 sob a direcção dos jerónimos Frei António Moniz de Lisboa e Frei Brás de Barros e continuada, a partir de 1543, por Frei Salvador de Melo, da Ordem de Cristo. Os estatutos saídos do Capítulo Provincial celebrado nesse ano seriam aprovados por Pio V em 1566. O pleno reassumir das prerrogativas trinitárias no resgate dos cativos cristãos justificaria a entrega à Ordem, em 1568, de dois conventos franciscanos em Ceuta e Tânger, bem como o alastrar de novas fundações em Alvito, Lagos e Setúbal, no decurso das centúrias posteriores. O ramo feminino ligar-se-ia, de modo particular, à educação de meninas, com conventos em Guimarães, Lisboa, Campolide e Braga. Clemente XIII aprovou a Ordem Terceira dos Trinitários, distinguindo-se pela sua importância as casas que tinham no Porto e em Lisboa.

Entidade detentora

História do arquivo

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Zona do conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Avaliação, selecção e eliminação

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

Zona de condições de acesso e utilização

Condições de acesso

Condiçoes de reprodução

Idioma do material

Script do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Instrumentos de descrição

Fontes, João Luís Inglês; Serra, Joaquim Bastos; Andrade, Maria Filomena, Inventário dos Fundos Monástico-Conventuais da Biblioteca Pública de Évora , Lisboa, Edições Colibri, 2010

Instrumento de pesquisa gerado

Zona de documentação associada

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

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Pontos de acesso - Locais

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Datas de criação, revisão, eliminação

Línguas e escritas

Script(s)

Fontes

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