Documento simples 0222 - Greve: Trabalhadores da ESBAP vão paralisar de novo: Greve na ESBAP

Open original Digital object

Identity area

Reference code

PT/AUEVR/RECIMP/0005/0222

Title

Greve: Trabalhadores da ESBAP vão paralisar de novo: Greve na ESBAP

Date(s)

  • 1987-06-09 (Creation)

Level of description

Documento simples

Extent and medium

1 folha(s), p/b (29,7 x 21cm); papel

Context area

Name of creator

(1880-06-08-1979-12-29)

Administrative history

O Século foi um jornal diário matutino de Lisboa que circulou de 8 de junho de 1880 a 12 de fevereiro de 1977, quando foi suspenso. Nasceu, no final de 1880, no contexto das comemorações do tricentenário da morte de Camões. Foi fundado por Sebastião de Magalhães Lima e destacou-se como o jornal de referência e principal rival do Diário de Notícias.
O jornal teve um papel crucial na promoção do projeto republicano em sua fase inicial (1880-1896). Devido ao envolvimento de jornalistas e intelectuais republicanos, alcançou um grande sucesso pelas campanhas demolidoras e intensas de propaganda que promoveu. Nos finais do século XIX, José Joaquim da Silva Graça assumiu a maioria das ações, sucedendo a Sebastião Magalhães Lima na direção. Sob a gestão de Silva Graça na década de 1920, o jornal passou por uma crise, originada por campanhas e divergências internas. A crise em 1920, devido a campanhas contra a Companhia Portugal e Colónias e conflitos internos, resultou na aquisição do jornal pela Companhia. Durante a sua posse, o jornal passou por mudanças políticas e foi adquirido pela União dos Interesses Económicos em 1924.
O apoio do jornal ao regime militar pós 28 de Maio de 1926 levou à saída do diretor Trindade Coelho. Nova disputa de propriedade ocorreu, envolvendo a União dos Interesses Económicos e João Pereira da Rosa. Este acabaria por consolidar a propriedade do jornal na década de 1930, expandindo novas iniciativas da empresa.
Nas décadas seguintes, "O Século" manteve o prestígio e a popularidade com novos suplementos, iniciativas públicas e eventos desportivos. Após a morte de Pereira da Rosa em 1962, a direção passou para Guilherme Pereira da Rosa. As dificuldades financeiras aumentaram nas décadas de 1960 e 1970, levando à venda do jornal ao grupo económico de Jorge Brito em 1972.
Após a Revolução dos Cravos em 1974, "O Século" enfrentou mudanças editoriais e uma série de diretores até sua nacionalização em 1976. O projeto de imprensa estatizada resultou na criação da Empresa Pública dos jornais Século e Popular, mas devido a problemas financeiros e falência técnica, foi extinta em 1979.
Após a extinção da Empresa Pública Jornal O Século e Popular, determinada pelo Decreto-Lei nº 162/79, de 29 de dezembro, a Comissão Liquidatária foi incumbida de preservar o património arquivístico da empresa até que seu destino fosse definido. A Resolução do Conselho de Ministros nº 249/81, de 9 de dezembro, estabeleceu a reserva pelo Estado da titularidade de alguns bens, incluindo os arquivos documental, fotográfico e a biblioteca.
A medida foi efetivada posteriormente pela Resolução do Conselho de Ministros nº 38/86, de 17 de maio, que autorizou a transmissão de alguns bens da Empresa Pública Jornal O Século e Popular para outras entidades representantes do Estado. Dentre elas, a Direção-Geral do Património, herdeira do imóvel sede da empresa; a Direção-Geral da Comunicação Social, responsável pelo arquivo fotográfico; e o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, adquirente do restante património arquivístico e biblioteca.
Apesar das iniciativas para transferir a documentação para o Arquivo Nacional da Torre do Tombo terem começado em finais de 1987, a incorporação da documentação ocorreu de maneira faseada entre finais de 1990 e princípios de 1994. O arquivo fotográfico do jornal, adquirido pelo Estado em 1986, foi incorporado na Fototeca do Palácio Foz, dependendo da Direção da Comunicação Social, em dezembro de 1988.

Name of creator

(1976-01-10-1990-06-13)

Administrative history

O jornal "O Diário", desde o seu primeiro número publicado em 10 de janeiro de 1976 até a sua suspensão em 13 de junho de 1990, tinha como objetivo transmitir a verdade, promover o diálogo entre forças democráticas e antifascistas e destacar as mudanças positivas ocorridas após a Revolução de Abril de 1974.
Apresentou-se em 16 páginas a 6 colunas, além de um suplemento de “Fim de Semana” com mais 16 páginas.
Ao longo dos anos, o jornal enfrentou desafios, incluindo mudanças de formato, problemas legais relacionados com um dos seus diretores Miguel Urbano Rodrigues e dificuldades financeiras decorrentes de cortes no financiamento público.

Name of creator

(1975-12-11-2000-12-31)

Administrative history

Foi um dos primeiros projetos editoriais privados, sob a direção de Vitorino Nemésio, lançados após a revolução de 25 de Abril. A sua origem remonta a 1975 com a publicação de uma folha chamada Notícias dos 24, dirigida pelo Dr. Manuel L. Rodrigues, cujo subtítulo indicava ser um "Jornal de luta dos despedidos do Diário de Notícias". Esta publicação explicou a situação de conflito que levou à saída de 24 redatores do referido jornal por terem contestado a orientação política seguida pela direção de nacionalização do jornal. "O Dia" inicialmente era composto por 24 páginas em formato tabloide.
Este novo jornal contava com redatores vindos de outros meios de comunicação e apresentou um estatuto editorial comprometido com a informação rigorosa e crítica dos problemas nacionais e internacionais. O periódico passou desafios ao longo dos anos, incluindo mudanças de direção e reestruturações, culminando na alteração de propriedade em 1990. Sob a liderança de diversos diretores, "O Dia" manteve a sua posição editorial voltada para a defesa da cultura portuguesa e da civilização cristã e ocidental.
Apesar das adversidades, "O Dia" continuou a ser publicado até o final do ano 2000.

Archival history

Immediate source of acquisition or transfer

Content and structure area

Scope and content

Recortes de imprensa ESBAP – Escola Superior de Belas Artes do Porto publicados em Século (O), Diário (O) e Dia (O)

Appraisal, destruction and scheduling

Accruals

System of arrangement

Conditions of access and use area

Conditions governing access

Conditions governing reproduction

Language of material

Script of material

Language and script notes

Physical characteristics and technical requirements

Bom

Finding aids

Allied materials area

Existence and location of originals

Existence and location of copies

Related units of description

Related descriptions

Notes area

Note

Recorte de imprensa de dimensão irregular colado sobre folha DIN A4.

Alternative identifier(s)

Access points

Subject access points

Place access points

Name access points

Genre access points

Description control area

Description identifier

Institution identifier

Rules and/or conventions used

Status

Final

Level of detail

Partial

Dates of creation revision deletion

Language(s)

  • Portuguese

Script(s)

  • Latin

Sources

Digital object (Master) rights area

Digital object (Reference) rights area

Digital object (Thumbnail) rights area

Accession area

Related subjects

Related people and organizations

Related genres

Related places