Área de identidad
Código de referencia
Título
Fecha(s)
- 1987-03-19 (Creación)
Nivel de descripción
Documento simples
Volumen y soporte
1 folha(s), p/b (29,7 x 21cm); papel
Área de contexto
Nombre del productor
Historia administrativa
O Século foi um jornal diário matutino de Lisboa que circulou de 8 de junho de 1880 a 12 de fevereiro de 1977, quando foi suspenso. Nasceu, no final de 1880, no contexto das comemorações do tricentenário da morte de Camões. Foi fundado por Sebastião de Magalhães Lima e destacou-se como o jornal de referência e principal rival do Diário de Notícias.
O jornal teve um papel crucial na promoção do projeto republicano em sua fase inicial (1880-1896). Devido ao envolvimento de jornalistas e intelectuais republicanos, alcançou um grande sucesso pelas campanhas demolidoras e intensas de propaganda que promoveu. Nos finais do século XIX, José Joaquim da Silva Graça assumiu a maioria das ações, sucedendo a Sebastião Magalhães Lima na direção. Sob a gestão de Silva Graça na década de 1920, o jornal passou por uma crise, originada por campanhas e divergências internas. A crise em 1920, devido a campanhas contra a Companhia Portugal e Colónias e conflitos internos, resultou na aquisição do jornal pela Companhia. Durante a sua posse, o jornal passou por mudanças políticas e foi adquirido pela União dos Interesses Económicos em 1924.
O apoio do jornal ao regime militar pós 28 de Maio de 1926 levou à saída do diretor Trindade Coelho. Nova disputa de propriedade ocorreu, envolvendo a União dos Interesses Económicos e João Pereira da Rosa. Este acabaria por consolidar a propriedade do jornal na década de 1930, expandindo novas iniciativas da empresa.
Nas décadas seguintes, "O Século" manteve o prestígio e a popularidade com novos suplementos, iniciativas públicas e eventos desportivos. Após a morte de Pereira da Rosa em 1962, a direção passou para Guilherme Pereira da Rosa. As dificuldades financeiras aumentaram nas décadas de 1960 e 1970, levando à venda do jornal ao grupo económico de Jorge Brito em 1972.
Após a Revolução dos Cravos em 1974, "O Século" enfrentou mudanças editoriais e uma série de diretores até sua nacionalização em 1976. O projeto de imprensa estatizada resultou na criação da Empresa Pública dos jornais Século e Popular, mas devido a problemas financeiros e falência técnica, foi extinta em 1979.
Após a extinção da Empresa Pública Jornal O Século e Popular, determinada pelo Decreto-Lei nº 162/79, de 29 de dezembro, a Comissão Liquidatária foi incumbida de preservar o património arquivístico da empresa até que seu destino fosse definido. A Resolução do Conselho de Ministros nº 249/81, de 9 de dezembro, estabeleceu a reserva pelo Estado da titularidade de alguns bens, incluindo os arquivos documental, fotográfico e a biblioteca.
A medida foi efetivada posteriormente pela Resolução do Conselho de Ministros nº 38/86, de 17 de maio, que autorizou a transmissão de alguns bens da Empresa Pública Jornal O Século e Popular para outras entidades representantes do Estado. Dentre elas, a Direção-Geral do Património, herdeira do imóvel sede da empresa; a Direção-Geral da Comunicação Social, responsável pelo arquivo fotográfico; e o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, adquirente do restante património arquivístico e biblioteca.
Apesar das iniciativas para transferir a documentação para o Arquivo Nacional da Torre do Tombo terem começado em finais de 1987, a incorporação da documentação ocorreu de maneira faseada entre finais de 1990 e princípios de 1994. O arquivo fotográfico do jornal, adquirido pelo Estado em 1986, foi incorporado na Fototeca do Palácio Foz, dependendo da Direção da Comunicação Social, em dezembro de 1988.
Nombre del productor
Historia administrativa
O Diário de Notícias (ou DN) foi fundado em 29 de dezembro de 1864 por Eduardo Coelho e Tomás Quintino Antunes. Durante as primeiras três décadas, sob a direção de Eduardo Coelho, o jornal adotou uma estratégia de jornalismo moderno, informativo e independente, introduzindo novos géneros jornalísticos como o editorial e a grande reportagem. Após a sua morte, a direção passou para o genro Alfredo da Cunha, que renovou o jornal, trazendo colaboradores de renome como Ramalho Ortigão, Eça de Queirós e Pinheiro Chagas.
O Diário de Notícias (DN) é um jornal diário português, com sede em Lisboa, que tem uma história longa e rica. Desde o período da Regeneração até aos dias de hoje, o DN testemunhou e reportou importantes eventos históricos de Portugal, como a queda da Monarquia, a instauração da República, a Grande Guerra, o golpe militar de 28 de Maio de 1926 e o estabelecimento do Estado Novo, a Segunda Guerra Mundial, a Revolução de 25 de Abril de 1974 e a subsequente transição democrática, bem como a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia e à União Europeia. Ao longo de três séculos, o jornal passou por diversas fases, com diferentes políticas editoriais e de gestão, e teve vários proprietários, tanto empresas públicas como privadas.
Ao longo dos anos, o DN passou por várias mudanças de direção e propriedade, refletindo os diferentes contextos políticos e sociais de Portugal. Desde a sua nacionalização após a revolução até à sua reprivatização em 1991, o jornal manteve uma filosofia de serviço público, garantindo o pluralismo de opiniões e uma relativa independência face aos poderes políticos.
Após diversas reestruturações e mudanças de propriedade, o DN enfrentou desafios no mercado da imprensa, levando a alterações na sua frequência de publicação, passando de diário para semanal e, posteriormente, retomando à edição diária. No meio digital, o jornal expandiu a sua presença com canais de vídeo e podcasts.
Ao longo dos anos, o DN contou com a colaboração de diversos intelectuais e escritores de renome, contribuindo para a sua rica história e posição proeminente no panorama jornalístico português
Atualmente, o DN pertence ao Global Media Group. Em 2020, o Grupo BEL, liderado por Marco Galinha, tornou-se acionista da empresa, após um acordo com o Global Media Group. Marco Galinha, empresário natural de Rio Maior, é presidente executivo do Grupo BEL e foi eleito presidente do Conselho de Administração da Global Media Group em 2021. A direção do Diário de Notícias é composta por José Judice (diretor), Leonídio Ferreira (diretor-adjunto) e Ana Cáceres Monteiro (sub-diretora).
Nombre del productor
Historia administrativa
O Jornal de Notícias foi fundado em 2 de junho de 1888 no Porto, por José Diogo Arroio, Manuel Vaz de Miranda e Aníbal da Costa Morais, membros do Partido Regenerador.
Inicialmente monárquico, tornou-se republicano em 1907, defendendo os interesses do Norte. Foi impresso em grande formato, com quatro páginas e focava-se em notícias nacionais e internacionais, além de anúncios.
Durante a ditadura do Estado Novo, foi indiretamente controlado pelo governo e considerado um órgão de oposição.
Cresceu rapidamente após a Revolução de 25 de abril de 1974, tornando-se um dos jornais mais populares de Portugal.
O jornal mudou suas instalações várias vezes, estabelecendo-se na Avenida dos Aliados até 1970.
Após a Revolução de 25 de abril, suas vendas aumentaram consideravelmente, tornando-se o jornal nacional mais popular em 1978. Em 29 de junho de 1976, a Empresa Nacional de Publicidade, que o controlava, foi nacionalizada, mas em 1978 foi restituído à empresa proprietária. Em 1989, tornou-se Membro Honorário da Ordem do Mérito. Foi reprivatizado em 1990, passando a maior parte do capital para o grupo Lusomundo. Hoje, é controlado pelo Global Media Group. Em 1995, foi o primeiro diário português a lançar uma página online.
O JN também lançou outros jornais, como A Tarde e Notícias da Tarde, além do jornal desportivo O Jogo. Desde 1973, acompanha o JN de domingo uma revista, inicialmente chamada "Revista JN" e posteriormente "Notícias Magazine".
O jornal sempre teve uma forte ligação ao ciclismo, organizando a Volta a Portugal em bicicleta entre 1982 e 2000.
Institución archivística
Historia archivística
Origen del ingreso o transferencia
Área de contenido y estructura
Alcance y contenido
Recorte de imprensa sobre FLUL - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, FLUP - Faculdade de Letras da Universidade do Porto, FLUC - Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e UNL – Universidade Nova de Lisboa publicado em Século (O), Diário de Notícias e Jornal de Notícias
Valorización, destrucción y programación
Acumulaciones
Sistema de arreglo
Área de condiciones de acceso y uso
Condiciones de acceso
Condiciones
Idioma del material
Escritura del material
Notas sobre las lenguas y escrituras
Características físicas y requisitos técnicos
Bom
Instrumentos de descripción
Área de materiales relacionados
Existencia y localización de originales
Existencia y localización de copias
Unidades de descripción relacionadas
Área de notas
Notas
Recorte de imprensa de dimensão irregular colado sobre folha DIN A4
Identificador/es alternativo(os)
Puntos de acceso
Puntos de acceso por materia
Puntos de acceso por lugar
Puntos de acceso por autoridad
Tipo de puntos de acceso
Área de control de la descripción
Identificador de la descripción
Identificador de la institución
Reglas y/o convenciones usadas
Estado de elaboración
Final
Nivel de detalle
Parcial
Fechas de creación revisión eliminación
Idioma(s)
- portugués
Escritura(s)
- latín
Fuentes
Objeto digital metadatos
Nombre del archivo
PT-AUEVR-RECIMP-0005-0471_dma.pdf
Latitude
Longitude
Tipo de soporte
Texto
Tipo de documento MIME
application/pdf